terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (08)

Urso ~~ Capítulo 5 ~~ Mais perto das estrelas ( PARTE 2 )

Alguns meses depois do ocorrido, o Urso estava trabalhando na NASA. Eles sabiam do seu interesse pelo universo e também usaram isso. Eles fizeram um pacto com o Urso. "Queremos que trabalhe para a gente, usando suas habilidades que você adquiriu no seu... antigo emprego", eles disseram. O Urso relutou um pouco, mas acabou cedendo, pois queria terminar aquilo de uma vez para poder ser finalmente livre.
Porém, ele foi mandando para a base central, onde iria trabalhar em algo que ele ainda não sabia.
Se despediu de Félix, agradecendo-o inúmeras vezes. Se não fosse por ele, provavelmente o Urso estaria morto, morto até agora pelo menos.
-Tudo bem amigo, mas apareça algum dia desses para me visitar. - Disse Félix, com um enorme sorriso no dia de despedida.
Agora, Rogers estava lá, no meio do nada, trabalhando dentro da NASA. Na verdade, colocaram ele em algum lugar pra fiscalizar alguma coisa, mas em tempos em tempos pediam para ele se conhecia fulano ou ciclano. E quando tiraram uma amostra de sangue do Urso, começaram a fazer perguntas da sua origem e também, além de outros exames "rotineiros". O Urso não entendia tudo aquilo, e nem fazia questão de entender. Queria acabar com tudo aquilo o mais rápido possível. Trabalhava em turno integral. E nos horários de almoço, acabou fazendo amigos. Muito mais amigos do que geralmente teve. Fez amizade primeiramente com um xará, um outro urso, marrom, de olhos negros, e muito simpático. Seu nome, convenientemente, era Primo. Fez amizade com uma garota chamada Cecília, uma das poucas humanas que trabalhavam por lá. Seus cabelos eram lisos e negros, e iam até a os ombros, cobrindo todo o seu rosto. Era uma garota magra, quase anêmica, e muito assustadora, porém falava pelos cotovelos, e isso desfazia qualquer outra ideia dela. E um lobo chamado Bartolomeu, que usava óculos e era muito sério, porém tinha um ar muito culto. O Urso acostumou-se com essa simpatia que o rondava, e começou a mudar. Se tornava mais extrovertido e simpático. Logo era conhecido por muita gente. Ou melhor, seres. Humanos não eram nem 10% daquele lugar. 
Passavam-se dias, meses... Rogers trabalhava fiscalizando os lugares, vendo se tudo funcionava corretamente. As vezes também conseguia observar o universo de perto, coisa que sempre quis. Assim, todo o dia, pegava um café, e ia fazer seu serviço, sempre sendo cumprimentado e conversando com os outros por onde passava. Era, enfim, uma época boa.
Foi então que ela apareceu...
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário