sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fim de ano e uma breve despedida

Ok, esse é só um post curto do blog, para vocês não ficarem sem nada no dia de hoje. 
Aproveitem o fim do ano e tal.z. Ano que vem será melhor... ou não.
Vamos tentar voltar amanhã, mas se não conseguirmos, a próxima postagem será quarta que vem. Fiquem bem. Até mais.

--Kalau

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

**Música** Fear of the Dark (Medo do Escuro)

Mais uma das músicas que o Urso adora ^^.


--Kalaboka

 Fear of the Dark (Medo do Escuro)
Iron Maiden


O Livro: Crônicas do Urso (18)


Urso ~~ Capítulo 12 ~~ Um reencontro estranho ( Parte 2 )

O Urso corria. Passava por entre caixas e mais caixas, até que chegou numa cozinha vazia. Escorregou pra baixo de uma pia que lá havia. Não estava mais no bar. Ele havia escapado de lá quando a Pinguim começou a atacá-lo. Correu por meia hora, sendo seguido eternamente. Sabia disso pois houvia ela gritando de um jeito assustador para parar, e porque os fantasmas avisavam constantemente da ameça. Mesmo assim, nunca deixavam de ser irritantes. O Urso tentou se acalmar. Ele tinha que bolar um plano. Afinal, ele não poderia fugir para sempre. Ele tinha que resolver aquilo naquele mesmo dia.
A Anny sabia onde o Urso se escondia. Mas não era uma máquina e já estava cansada também. Invadiu o mesmo lugar onde estava o Rogers, e foi até a cozinha. Lá dentro ela percebeu que havia gastado toda sua munição. Ficou desapontada e braba consigo mesmo, já que achava que com apenas alguns tiros teria aniquilado o Urso. Mas ele de alguma forma havia se esquivado de todos, ou se protegido. A arma já não prestava pra nada. Pegou uma faca na cozinha, e gritou lá dentro:
- Vamos, não adianta se esconder... só tem uma saída, e para chegar nela você terá que passar por mim.
Como o esperado, apenas o silêncio. Ela se voltou para a direita dela:
- Você não quer que o pessoal fique esperando a gente não é?
Ela olhou para a esquerda, e viu algo embaixo de uma pia.
- Eles vão acabar indo embora...
Começou a se aproximar lentamente. Chegou perto e viu que era um braço de Urso...
- Fim de jogo! - Ela disse, dando uma facada no Urso que se encontrava embaixo da mesa. Deu uma risada, até perceber que o Urso que ela havia esfaqueado era de mentira. Ficou pálida. Se o Urso real não estava ali, onde ele estava?
Olhou rapidamente para a porta. Não viu nada. Então virou-se novamente para frente, e foi pega pelo pescoço pelo Urso.
- E você se diz ainda uma assassina? Cair num truque barato desses? - Rogers encarou ela. - O mal do esperto é achar que os outros são idiotas. - O Urso atirou ela no chão, e prendeu as patas dela.
Ela riu:
- Bem, pelo jeito eu não consegui. Vamos, tá esperando o quê? Que eu suplique pela minha vida? Isso não vai acontecer. Você estará me fazendo um favor se tirá-la de mim.
O Urso olhou para ela, e disse:
- Eu não vou te matar. Você foi a vida que me fez mudar, não faria sentido te matar agora. Eu não sabia o que iam fazer contigo... Se eu soubesse...
- Se soubesse, ia fazer o quê? Me matar não é?
- Você quer calar essa sua boca?! Que mania... - Rogers se acalmou para continuar falando. - Eu não iria te matar. Provavelmente tentaria te salvar. Eu conheço bem sua dor. Posso não ter passado por treinamento igual, mas o sofrimento, eu sei bem como é isso. E sobre matar, não é algo que gente como você quer fazer durante a vida inteira. Eu conversei antes contigo, e você não parecia alguém mau. Sei que você tem sonhos, e que quer realizá-los. - O Urso soltou ela, e ela se posicionou rapidamente de pé. - Eu não sabia o que ia acontecer contigo. Só achei que era crueldade demais acabar com a vida de alguém antes mesmo dela começar...
- Mas teria sido melhor se tivesse acabado comigo..
- Nunca é tarde para tentar mudar. Se quiser continuar me perseguindo pode tentar. Não vou deixar você acabar com minha vida tão fácil. Agora, seu fosse você, eu ia aproveitar minha vida do jeito que eu gosto...
O Urso começou a ir embora. Quando ele estava na porta, ela disse:
- Meu objetivo era te matar. Se eu não tiver mais objetivo, eu não tenho mais porque viver.
- Eu duvido muito que você só viva para isso... - E o Urso saiu.
Anny ficou um tempo parada, pensando. Olhou pela porta e saiu em seguida.
O Urso voltou para o ônibus e aguardou ele ser consertado. Esperaram pela Anny, mas como ela não vinha acabaram indo. O Urso olhou pela janela antes de ir embora, e disse:
- Que dia!
Ao longe, Anny observava o ônibus se afastando cada vez mais.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

**Música** Shout (Grite)

Trazendo uma das músicas que nosso protegido curte pra caramba. Tá aí:

--Kalaboka


Shout (Grite)
Tears For Fears




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (17)

Urso ~~ Capítulo 12 ~~ Um reencontro estranho ( Parte 1 )

Rogers estava acabando suas viagens entre o norte/nordeste do Brasil, e havia pego um ônibus em direção ao sudeste, quando na metade do caminho, o ônibus quebrou. Iria demorar algumas horas, mas o Urso não tinha pressa. Ele e outros passageiros resolveram ir até uma cidade que ficava alguns passos daí. O Urso, que agora estava aprendendo a conviver com seus fantasmas, foi até uma loja qualquer e ficou observando as coisas. Foi então que seu sentido de Killer despertou, e quase que "gritou" em seu ouvido. O Urso sentiu que algo ou alguém muito perigoso, muito mais que ele, muito mais que sua Senpai, estava chegando.
O Urso virou discretamente sua cabeça para trás, e viu um pinguim. Um pinguim-fêmea. 
Ele achou que havia sido enganado pelo seu sentido, mas ele continuava "ligado". O Urso deu uma olhada melhor. Ele conhecia aquele pinguim. Sabia que conhecia. 
- Com licença? - Uma voz despertou o Urso desses pensamentos. Era a voz da pinguim. - Você quer alguma coisa comigo? Tem algum problema comigo?
- N-não. - O Urso havia sido pego de surpresa. - É que parece que eu conheço você de algum lugar...
Ela soltou uma gargalhada: 
- Tudo bem, estou só brincando contigo. Quer tomar um café e quem sabe comer alguns peixes?
O Urso não tinha muito o que fazer naquele momento, e seus fantasmas haviam dado uma trégua também:
- Ok, pode ser. - Apesar de Rogers concordar com um sorriso, ele ainda achava que ela tinha algo de muito estranho.
Os dois sentaram num barzinho de esquina qualquer. A cidade onde estavam não era muito grande, não haviam muitos clientes, e foram atendidos rapidamente. Enquanto esperavam o pedido, foram conversando. Havia uma simpatia enorme no rosto da pinguim, e o Urso tentava parecer simpático também, porém o Killer dentro dele constantemente avisava que havia algo errado. 
- Ah, nem me apresentei. - Disse a pinguim, se ajeitando na cadeira após comer um peixe e limpar a boca. - Me chamo Anny.
- Prazer, Rogers.
O sorriso de Anny desapareceu de sua boca.
- Ah, você é o Rogers. O famoso Urso-Killer.
O Urso ficou perturbado. Não ouvia esse nome há muito tempo. Ficou automaticamente numa posição defensiva.
- Quem é você?
- Não lembra? Você me deixou viva muito tempo atrás. E isso lhe causou esse ferimento na sua cabeça. É, eu sei de toda sua história caro colega. Mas você devia ter me matado, - ela começou a girar o garfo nos seus dedos - afinal, eu acabei passando maus bocados, e então você poderia ficar vivo agora.
Com um gesto muito rápido ela atirou o garfo em direção aos olhos do Urso. Mas o Urso, agilmente levantou seu prato e bloqueou o ataque.
- Por que você fez isso??
- Você - ela falou em tom ofensivo - é a razão pela qual eu estou nesse país. Me transformaram numa assassina fria. Nunca tive contato com ninguém. Me treinaram desde criança. - Ela colocou um sorriso em seu rosto, um sorriso maligno - Mas agora isso não importa. Você devia ter acabado comigo naquela época. Ia ser melhor para ti e para mim.
O Urso tomou uma posição defensiva novamente. Os dois estavam de pé um para o outro. Não havia ninguém mais no bar, exceto o dono, que pedia aos céus porque sempre acontecia esse tipo de coisa no seu bar.
Anny se posicionou ofensivamente e disse, com um grande sorriso no rosto e passando a língua pelo seu bico: 
- Agora as coisas vão esquentar!
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

21/12/12

Que mentira!
O mundo não acabou hoje e ferrou nossa convenção de fantasmas. Assim não dá!!! ò.ó
Agora teremos que achar outra data. Enfim, depois de dar um pesquisada, descobri que a maioria das pessoas acreditou erroneamente em que o mundo como conhecemos acabava hoje. Hoje é um dia de festividades que os governos e organizações maias na América Central irão fazer para celebrar um começo de nova era. Está mais detalhado nesse link:
Fim do calendário maia...
Agora é arranjar outra data para nossa reunião. ¬¬


--Kalau

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Humanos

Nosso protegido tem alguns "problemas" com humanos. Ultimamente ele não anda interagindo com muitas pessoas, e quando interage ou é com a família dele, que resulta em brigas, ou com amigos distantes, que assim como o Urso, andam a reclamar bastante.
Sinceramente, se eu não devesse a eternidade para o Urso, eu sinceramente já o teria abandonado. Ô carinha mais chato, hein?!
Enfim, ele anda tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo, ao passo que ele está confuso com amigos que o cercam. Espero que essa terrível fase passe logo, porque eu não aguento mais. ò.ó.

--Kalau

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (16)

Urso ~~ Capítulo 11 ~~ Ligados pela alma

O Urso abriu seus olhos vagarosamente. Viu apenas escuridão o cercando. Algo vinha na sua direção. Fechou os olhos. Abriu novamente com muito esforço. O que vinha na sua direção era uma cápsula. Ele já havia a visto antes. Ela veio, e parou na sua frente, como que pedindo passagem. Ele mexeu devagar sua cabeça para trás, e tudo parecia se mover devagar lá. Ele viu a Terra. Voltou-se para a cápsula e ouviu um bebê chorando. Não conseguia ver direito por causa do vidro, porém aquilo foi tornando forma de um pequeno bebê... um bebê urso... Ele esticou sua mão até o vidro. Havia um botão vermelho. O Urso apertou esse botão. Então um ensurdecedor barulho de vento chegou nos seus ouvidos...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
O Urso acordou num pulo. Automaticamente estava sentado na cama, e percebeu que suava muito. A cabeça latejava, e a princípio ele achou que era o mesmo problema de sempre. Mas, desde que os fantasmas ela tinha sumido. A cabeça doía por outro motivo. Ele colocou uma das mãos na cabeça, e então se deu conta que estava na cama de alguém. E, ainda por cima, estava sendo observado:
- Olá, como você esta se sentindo?
Rogers olhou para o lado. E viu uma humana, baixinha, um pouco gordinha, e que olhava para ele com olhos simpáticos, que sorriam junto com a boca. Ele percebeu que ela tava agachada ao lado da cama, com um pano muito úmido e um balde.
- Isso aqui, - ela explicou - era porque você estava suando muito. E estava com muita febre. Não é de se estranhar, do jeito que eu encontrei você, você podia estar muito pior...
- O que aconteceu comigo?
- Isso é o que lhe pergunto. Eu tava voltando para minha casa, debaixo de um temporal, e vi você estirado na valeta pingando sangue da sua cabeça. Eu ia chamar uma ambulância, mas estava perto da minha casa, - ela bufou - e como aqui as coisas funcionam extremamente devagar, resolvi cuidar de você sozinha. Fiz uns pontos no teu machucado e te botei na cama. Como se sente?
- Um pouco dolorido, mas bem. Eu..eu devo minha vida a você.
- Sua vida? Não, não... Você não ia conseguir pagar. - Ela soltou uma risada - Apenas relaxe, se recupere, e siga seu caminho, caro...
- Meu nome é Rogers, mas pode me chamar de Urso também.
- Ah, sim, Rogers. Meu nome é Buca. - Ela sorriu novamente com os olhos.
O Urso não estava preocupado. Seu lado Killer não havia aparecido, logo essa nova amiga parecia ser uma pessoa boa. Estava deitado, quando seu celular tocou. Não aparecia o número da chamada.
- A-alô? - Disse o Urso.
- Alô, Rogers, aqui é do QG. Ficamos sabendo que sofreu um acidente. Você ganhará alguns dias para se recuperar. Sabemos quando estiver melhor. Aguarde informações.
E então desligaram o telefone. Essas ligações da NASA eram incrivelmente irritantes.
- Quem era? - A Buca apareceu secando um prato.
- Ah, nada não... era trote.
- Hum... - Ela foi caminhando novamente para a cozinha - Acho melhor desligar esse celular por enquanto. Não irá conseguir descansar desse jeito.
Depois de um dia praticamente incapacitado, Rogers conseguia se mover e caminhar normalmente, apesar de não estar cem por cento preparado para seguir viagem. A Buca aceitou que ele ficasse na sua casa alguns dias, desde que eu ele ajudasse nas tarefas domésticas. Mas o Urso fez mais do que isso. Como ele se sentia num estado de débito infinito, ele fazia tudo na casa. A Buca até disse que ela gostaria de ter um irmão daquele jeito. Foi a partir daí que os dois chamavam o outro de mano e mana. 
Uma semana depois, Rogers foi avisado pelo cel que o prazo dele expirara e ele devia retornar imediatamente a sua viagem. As férias acabavam naquele momento.
- Devo partir mana.
- Ahh, de verdade?
- É... Eu tenho que chegar num lugar distante. Trabalho, sabe como é né? - Disse o Urso, dando de ombros.
- Ok. Então, boa viagem mano. Foi muito bom ter você por aqui.
- Foi ótimo conhecer você Buca, eu mandarei notícias.
- E venha me visitar também. - Ela sorriu.
- Venho sim. Até mais.
- Até mais maninho.
O Urso foi embora, satisfeito por ter conhecido alguém de boa índole nesse mundo. E estava de tão bom humor, que quando os fantasmas apareceram, dando uma desculpa que o havia perdido de vista, e bombardeando ele de perguntas, ele nem se estressou. Caminhou até a rodoviária, pensando em como uma longa viagem era desgastante, porém muito mais proveitosa. O Urso estava torcendo para que pudesse encontrar mais pessoas como aquela que seria sua irmã, não de sangue, mas do coração, para a vida inteira.
Mas algo ainda o intrigava, pois ainda não sabia direito qual era o significado daqueles sonhos estranhos que  teve poucas vezes, mas nunca esquecia.
(CONTINUA...)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (15)

Urso ~~ Capítulo 10 ~~ Uma solução para os "problemas"?

O Urso estava nesse momento ao nordeste do Brasil. Estava, como já fora dito antes, indo em ziguezague até seu destino. Na viagem que fazia até agora, tinha encontrado alguns velhos amigos, feitos alguns amigos novos, e, quem sabe, encontrado até uma paixão. E o Urso procurava pensar em tudo isso, com um sorriso no rosto, porém ele mal conseguia se concentrar, uma vez que os fantasmas continuavam e continuavam discutindo e brigando ao seu lado. Os três tinham gênios distintos, que não combinavam nem um pouco um com o outro. Um era quase que rabugento, tentava tratar tudo com seriedade, ao passo que outro era um palhaço ambulante, e o terceiro quase nem se mexia de preguiçoso. O Urso achava que nunca se acostumaria com aquilo, mas sua intolerância e raiva já mostrava o contrário:
- Vocês querem calar essas matracas e ficarem quietos! - Gritou o Urso. 
Algumas pessoas que estavam no ônibus olharam para ele com medo e estranheza. O Urso esquecera que era o único que via aqueles seres. Então ele se encolheu na poltrona do ônibus.
-Eu já lhe disse que você é único que nos vê e... - Começou a falar um dos fantasmas.
-Eu sei, eu sei... - Sussurrou interrompendo a fala do outro - Só tenho que me acostumar primeiro. - Disse o Urso, encostando-se vagarosamente na poltrona. 
Sua vida tinha mudado agora. Teria que conviver com isso por um longo tempo.
Alguns minutos depois, o ônibus chegou a seu destino. O Urso desembarcou seguido pelos fantasmas e caminhou um pouco. Sentou numa das cadeiras que tinha na rodoviária e levou as mãos a cabeça. Depois, olhou para frente e mexeu seus olhos em direção aos fantasmas... "Como iria se acostumar com eles, - pensou - eles continuam flutuando pra cá e pra lá, quando não começam com as gritarias".
Rogers já não sabia mesmo o que fazer. Foi quando uma ideia lhe surgiu.
- Quer dizer que, vocês vão me seguir por aí, porque sou o protegido de vocês? - Disse o Urso.
- Ah, sim sim. - Disse um dos fantasmas.
- De certa forma, eu sou o "chefe" de vocês...
- De certa forma... é sim.
- Hum. Então, se eu mandar que vocês me cuidem discretamente de agora em diante, aparecendo quando eu quero que vocês apareçam, vocês têm que obedecer né?
- Sim.
O Urso apenas arqueou uma das sobrancelhas, fazendo um gesto sugestivo.
- Ah, tá tá... Entendemos. - Disse um dos fantasmas.
- Entendemos o quê? - Disse outro.
- Só...fecha essa boca e vem comigo vocês dois.
Então o Urso fechou os olhos, e relaxou. Relaxou tanto que acabou pegando no sono. Acordou com pingos de chuva em seu rosto. Estava escuro. Levantou-se num salto. A rodoviária estava fechada. Olhou para um relógio que estava ali perto, e era tarde da noite já.
- Oh, e agora?! Cadê aqueles fantasmas???
Ninguém estava lá.
Rogers começou a correr debaixo daquela chuva, que ficava cada vez pior conforme ele procurava um abrigo.
Então o Urso bateu em algo que vinha na sua direção, e depois bateu sua cabeça no chão, fazendo-o desmaiar...
(CONTINUA...)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tirando as teias

Bem, ainda bem que isso não é papel, pois se fosse, traças já estariam preparando seus olhos (?) de cobiça.
Enfim, passamos um tempo longe, e gostaria de dizer fomos fazer algo útil...mas não.
Ficamos todo o tempo. Porém, estávamos com preguiça. Acho que foi alguma coisa que Bidji nos deu que deixou-nos assim...
Bem, postagem para avisar que não abandonamos o blog. De vez em quando ele fica paradão, e teias  começam a surgir. Mas nós deixamos esse lugar limpo, então... Nós voltamos! ( Na verdade nunca fomos embora, mas só estou enfatizando e... ahh deu para entender ¬¬)

--Kalaboka

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (14)

Urso ~~ Capítulo 9 ~~ Surpresas ( Parte 2 )

O Urso estava entre estrelas. Estava estre deslumbrado e assustado. Sentiu que estava flutuando e olhou para baixo. Viu o planeta Terra, e era imensamente lindo visto dali. Voltou sua cabeça para as estrelas. E então viu algo, algo descendo em direção a ele e ao planeta. Mas não era um meteoro, aliás, não parecia nada perigoso. Apesar de vir na sua direção, a vista do Urso começou ficar embaçada. Tentou forçar um pouco, e viu o que parecia ser uma cápsula... com alguma coisa dentro...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Rogers deu um pulo na poltrona onde estava. Um buraco na rua o havia acordado. Percebeu que havia dormido:
-Foi tudo um sonho? - Disse para si mesmo.
-Na verdade foi uma lembrança... - Disse uma voz ao seu lado.
O Urso olhou rapidamente para seu lado direito. E viu eles pela primeira vez. Não tinha uma forma específica, mas sabia que aquelas correntes e o jeito como eles olhavam e flutuavam ao seu redor indicavam apenas uma coisa: Eram fantasmas.
-Ahhhhhh! - Rogers deu um berro e quase subiu na poltrona. As poucas pessoas que estavam lá olharam para ele com estranheza, e depois voltaram a fazer o que faziam, ou a se recostar em suas poltronas.
-Nem adianta gritar. Ninguém pode nos ver. E nem nos ouvir. Apenas você. - Falou um dos fantasmas.
Rogers estava apavorado. Mas logo tratou de se acalmar. "O que era aquilo", pensava, " desde quando posso ver fantasmas?".
-Bem, - outro fantasma disse - você deve querer saber porque consegue ver e falar conosco. Fique calmo, antes de mais nada, vou lhe explicar. - O fantasma se posicionou como se prepara-se um discurso - Quando você levou um tiro na cabeça, você foi mandado ao mundo dos mortos. Bem, o tempo lá passa muito devagar em relação ao tempo daqui. De uma forma mais específica, você ficou desacordado e "morto" por uns 15 minutos aqui, mas lá foram 7 anos.
O Urso estava de olhos esbugalhados. Estava completamente pasmo. Outro fantasma continuou:
-Pois bem, você havia mandado muita gente pra terra dos mortos, principalmente naquela época. Quando você chegou lá, já tinha inúmeros inimigos. Não se morre na terra dos mortos, mas se sofre muito. Você passou por maus lençóis amigo. Mas, acredito que você começou sua redenção lá. No fim de tudo, você salvou nós três e devemos a...eternidade a você. -O fantasma fechou os olhos como se estive sorrindo e colocou uma mão na cabeça. - Bem, só que você voltou a vida. Não costumamos vir para cá, na verdade temos leis e tudo. Mas a questão é que, até você morrer de vez, teremos que ficar aqui.
-O quê?! - Gritou o Urso, diminuindo a voz logo em seguida - Ficar aqui? Até eu morrer?
-Isso mesmo. 
Rogers se encostou na poltrona e ficou olhando a esmo. Ele não conseguia acreditar.
-É melhor você ir se acostumando. - Os fantasmas se entreolharam e falaram juntos - Nós somos seus protetores.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (13)

Urso ~~ Capítulo 9 ~~ Surpresas ( Parte 1 )

Quando o Urso acordou, ele sentiu uma pequena incomodação na cabeça. Ele sentou-se no sofá onde se encontrava, e colocou as mãos entre o rosto. A cabeça ainda doía um pouco. Quando se sentiu um pouco melhor, olhou em volta. Reconheceu o lugar onde estava. Era onde seu amigo Bartolomeu o havia levado. Mas.. Onde estava Bartolomeu? Ele não se lembrava. Refez os passos mentalmente. Estava na rua, encontro o lobo, este o levou para conhecer a sua casa, e então...
- Vejo que você acordou...
Rogers olhou rapidamente para o lado. A Senpai estava recostada na entrada da cozinha. Rogers sentiu um pontada na cabeça. A Senpai tomou um ar preocupado.
-Como você se sente?
-Tá tudo bem, - O Urso balançou levemente a cabeça - mas como você....?
-Vou lhe explicar, mas agora não.
Nisso, Bartolomeu vem da cozinha com uma jarra com água. Se sentou ao lado do Urso:
-Nossa, você deu um grande susto na gente. Está melhor agora? -Rogers assentiu com a cabeça enquanto tomava um copo de água - Ah, que bom. - A expressão do lobo mudara - Nem consegui apresentar o amor de minha vida, Jéssica.
-Jéssica? - O Urso engasgou.
-Isso. - O lobo virou-se para a Senpai - Amor, esse é o Urso Rogers. Ele trabalhava comigo na NASA.
-Prazer. - Disse a Senpai/Jéssica.
-Prazer...Jéssica. - Disse o Urso.
Após as formalidades, o Urso, depois de muita insistência por parte de Bartolomeu, acabou ficando para o jantar.
O clima foi um pouco tenso durante a janta. Após isso, Bartolomeu disse ao Urso que havia conhecido a Jéssica numa pequena expedição que fizera até Cuba. Ele se desmanchava em elogios a ela. O Urso via que aquilo era verdadeiro dele, e ficaria feliz pelo amigo, se não soubesse quem Jéssica realmente era.
Bartolomeu queria preparar algumas coisas, e como o Urso iria perder o ônibus que saia a noite, a Jéssica acabou levando ele de carro até a rodoviária. Momento perfeito para explicações.
-Que história é essa Senpai? 
-É uma história muito longa...
-Você está enganando o Bartolomeu?
-Nunca! Eu..eu..realmente amo ele. 
-Você nunca se envolveu com ninguém... E sempre dizia que devíamos ficar o máximo longe de qualquer ser. Você até mesmo mandava eu ir embora as vezes. O que aconteceu?
-Eu..eu..mudei.
-Mudou?
-Sim, todo mundo muda as vezes. As vezes, percebemos que não queremos ficar sozinhos pro resto da vida. Eu estava fugindo de Levanti, fugindo de todo mundo. E em Cuba eu estava perdida. Estava lá, jogada, as pessoas pisavam em mim. Ele foi o único... - A Senpai encheu seu olhos de lágrimas, e secou-os em seguida.- Enfim, me apaixonei e resolvi mudar. Quero ficar com ele pro resto da vida.
-Se é assim que você pensa. - O Urso estava atônito. Foi uma pancada de emoções, foi muita coisa para um dia só.
Quando chegaram na rodoviária, o Urso sentiu mais uma fisgada na cabeça. A Senpai olhou para ele, e falou antes de se despedir:
-Quando você "morreu" aquela vez, eu prestei atenção no que a velha disse. Essas dores de cabeça não vão sumir. A menos que você aceite elas. Porém, esteja preparado. Ela falou que como você "morreu", você pode ter "trazido" alguns inconvenientes.
-Como assim Senpai?
-Não sei, eu não fiz nenhuma pergunta na época. Desculpe.
-Não, você ajudou bastante. Muito obrigado.
Então os dois se despediram. O Urso entrou no ônibus e sentou-se do lado da janela. Não havia quase ninguém naquela noite no ônibus. As dores de cabeça era pequenas, mas contínuas.
Ele pensou e resolveu se concentrar em aceitar as dores. Mas como faria isso? Ele fechou os olhos, e ficou assim, tentando fazer alguma coisa... Mas acabou adormecendo com o balançar do ônibus.
Porém, alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa que ninguém poderia ver, exceto o Urso...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Novidades

Nada como ter tempo.
Bem, o Urso acabou o semestre da faculdade, falta apenas duas matérias para confirmar se ele foi aprovado ou não.
Começou academia também, e está com a cabeça mais relaxada.
Não tem mais que se preocupar com trabalhos e provas. Isso já é de grande ajuda.
Bem, nós conseguimos nos dedicar um pouco mais para o blog também, afinal não temos que ficar acompanhando nosso protegido.
E acho que é isso.  
Ah, é um pouco cedo, mas acho que teremos a primeira convenção de fantasmas do mundo. Vai acontecer dia 21/12/2012. Mal posso esperar por esse dia. 

--Kalaboka

sábado, 1 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (12)

Urso ~~ Capítulo 8 ~~ Com o pé na estrada

O Urso já não aguentava mais ficar sentado. Já fazia mais de 7 horas de viagem, com pausas de apenas alguns minutos. Ele tinha demorado demais aquele dia que conheceu a Mizu. Mas não se arrependia, pelo contrário, lembrava daquele dia sempre com um enorme sorriso no rosto. Queria era ter ficado lá, mas não podia. E agora estava passando de cidade em cidade. Bem, era melhor assim, aproveitando o tempo, do que desperdiçando todo ele indo direto ao local indesejado, ele pensava.
Quando completou 12 horas de viagem, o Urso estava começando a enlouquecer. Olhou para seu relógio, e pensou que mais uma parada de um dia em alguma cidade o ajudaria a esclarecer a mente. Como o Urso queria esticar o mais possível sua viagem, ele estava fazendo ziguezagues no país onde se encontrava e onde estava seu destino.
Ele estava no litoral do país agora, e resolveu ficar numa cidade maior que a última que ele havia parado. Era uma cidade curiosa, os prédios que haviam no centro estavam em diagonais, suas pontas encostavam umas nas outras, formando "M's" muito longos. Era de fato algo inovador e interessante. Entre os vãos desses prédios, ficavam casas, possivelmente dos trabalhadores desses prédios. Rogers andou durante um bom tempo, fascinado com tudo aquilo. E foi olhando para cima que ele trombou com um lobo, que vinha com a cabeça enterrada em um livro, levando os dois a caírem no chão:
-Ah, me desculpe senhor - Disse o lobo, ajeitando os óculos - Eu estava focado na minha leitura e... Espera um pouco. Você...Você é o Rogers não é?
O Urso acabava de se recuperar da trombada: 
-Sim, sou eu, por que?... - interrompeu sua frase - Ei... Bartolomeu??
-Sim, sou eu! - Bartolomeu deu uma grande gargalhada - Quem diria, te encontrar por aqui. Como tem passado? 
-É, digamos que bem... 
-Ah, você foi remanejado... Eu soube da história. Vamos todos sentir sua falta amigo.
-Eu não tive a chance de me despedir de vocês...
-Tudo bem, nem se esquenta. A gente entende como é essas coisas. Se você vai ficar mais tranquilo pode deixar que quando eu voltar eu falo para a Cecília e pro pessoal que falei com você.
-Obrigado Bartolomeu, obrigado mesmo. Agora me diga, o que você está fazendo por aqui?
-Bem, consegui férias. E... - O lobo deu uma leve corada - uma namorada também.
-Sério?
-Aham. Nossa, amigo, ela é fogo. Vou te contar viu? Ela é durona e só quer mandar, mas eu amo ela muito.
-Nossa, amigo, fico extremamente feliz por ti! 
-Obrigado! - O lobo teve uma ideia - Ah, por que você não vem comigo? Eu tô voltando da biblioteca agora, quero apresentar você para ela.
-Hum, não sei...
-Vamos, não vai durar muito tempo, sem que você tem um prazo.
-Ok, amigo, então vamos.
Bartolomeu conduziu Rogers até sua casa. Ela ficava um pouco longe daqueles prédios malucos, mas era uma casa elegante. Tinha dois pisos, piscina e um cercado coberto por folhagens. 
-É alugada... - Disse Bartolomeu, sorrindo e passando a mão na cabeça.
Foi conduzido até a porta, e quando entro se deparou com um hall de entrada enorme, e uma escadaria que seguia para o segundo piso.
-Ei, amor! Cheguei! - Gritou Bartolomeu, e depois virou-se e falou baixinho para o Urso - Sempre quis fazer isso.
Rogers estava olhando para a sala de estar quando ouviu uma voz familiar perto dele. 
-Oi amor, onde você... - a mulher se interrompeu.
O Urso virou seu olhar para a cozinha. E disse em voz alta:
-Senpai??!!
E então uma fulminante dor de cabeça voltou a se alojar nele, fazendo-o desmaiar.
(CONTINUA...)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (11)

Urso ~~ Capítulo 7 ~~ Primeira parada ( Parte 2 )

O Urso não conseguia falar. Estava em estado de choque. O que era aquilo? Estava com medo, mais devido ao susto que tomara. Entretanto, o medo começou dar a lugar a um outro sentimento. Conforme aquele ser se levantava, ia tomando uma forma feminina, como se a água tomasse forma de uma mulher, mas sem rosto algum. O Urso passou de assustado a admirado. Ele sentia uma calma infinta vinda daquele ser.
-Quem ousa tomar das águas sagradas?! - Esbravejou aquele ser, mesmo sem boca.
O Urso ficou apenas olhando, boquiaberto.
-Levante-se, pobre ser, e diga seu nome. - Ela ordenou.
Ela tinha uma voz feminina, com a qual o Urso estava mais encantado ainda. Uma parte dele dizia que era perigoso ficar ali, mas a outra não queria deixa aquele lugar nunca mais. Ele não entendia o que se passava na cabeça dele.
-Qual o seu nome? - O ser falou, num tom raivoso.
O Urso se deu conta que tinha que falar algo:
-M-meu nome é Rogers, - Por que diabos estou gaguejando?, ele pensou -  q-quem é v-você?
-Eu me chamo Mizu, e sou o espírito guardião dessas águas. E você - Ela apontou o dedo para o Urso - é o infrator que ousou profanar esse templo sagrado.
-Me desculpe! E-eu não sabia que aqui era um t-templo... - Ele não tirava o os olhos dela - Você é tão linda... - O Urso deixou escapar. A Mizu tomou uma coloração diferente... onde deveria estar seu rosto, que a princípio estava cheia de bolhas assim como seu corpo, ficou de um verde claro lindo. Ela virou a cabeça pro lado:
-C-como a-assim? - Ela disse.
-Ah, me desculpe. E-eu não s-sabia o que... E-eu vou embora, me desculpe... - Rogers estava corado também.
Enquanto o Urso levantava-se, ela abaixou a cabeça e disse numa voz baixinha.
-V-você é o primeiro que diz uma coisa dessas para mim...
O Urso voltou-se para ela:
-Como?
-As pessoas não costumam vir a esse lugar, e eu não costumo conversar com muita gente então... p-pode ficar m-mais um pouco?
-Ah..ahn..bem, não estou com pressa mesmo. Posso sim. - o Urso abri um sorriso e sentiu como se a Mizu estivesse sorrindo também.
Começaram a conversar, o Urso sentado na beira do lago, e a Mizu dançando com a água. Ela passava uma sensação extremamente boa para ele. Ele sentia-se muito feliz, como se seus problemas tivesses evaporado. Agora ele falava tranquilamente, e a Mizu estava formada por uma água tão límpida e tão clara que era possível ver através dela. Ela era incrivelmente linda aos olhos do Urso. Passaram horas conversando. Ele pediu por que as pessoas não vinham naquele lugar, e ela respondeu:
-Aqui é um lugar sagrado, só os escolhidos são autorizados a provar dessa água, e só quem for muito especial mesmo pode entrar aqui. Quem fizer isso e não estiver autorizado deve ser punido. E as pessoas tem medo de nós também, espíritos da água.
-Ah... Isso quer dizer que eu serei punido?
-Na verdade...Não...- Ela novamente tomou uma coloração verde clara - Você está autorizado por mim...
-Ah, o-obrigado... - Disse o Urso. Depois de um breve silêncio, Rogers voltou a falar - As pessoas são umas tolas mesmo. Aqui é um lugar lindo e.. elas não devem ter medo de vocês. Na verdade, eu não entendo como elas podem ter medo de seres tão magníficos...- O Urso corou.
Mizu também estava praticamente toda verde-clara, e ela ficava extremamente linda assim também.
O Urso olhou para o céu. Estava tarde. Ele devia ir. Chegara a hora que ele temia.
-Mizu... eu devo ir.
Ela olhou para ele.
-E-eu vou ir e talvez... eu demore algum tempo para voltar.
A Mizu baixou a cabeça e disse:
-Promete que volta?
Rogers deu um sorriso e disse:
-Prometo!
Enquanto o Urso se afastava daquele lugar esplêndido, a Mizu ficou olhando. Quando ele estava quase saindo ela gritou:
-Ei, Rogers!
Ele virou-se e perguntou:
- O quê?
- Na próxima vez que vier para cá, eu te deixo entrar aqui ok? - E, de repente, um sorriso apareceu naquele rosto, antes de a Mizu se misturar com a água novamente.
O Urso ficou um tempo olhando... Deu um enorme sorriso e foi embora até a rodoviária.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Voltando!

Estamos voltando, assim espero. Paramos um pouco por causa que tínhamos que dar um apoio ao nosso protegido. Nos desculpem.

Porém, não foi de total "perda de tempo". Vimos algumas coisas que podem ajudar a sempre manter movimentado o blog. ^^

Estaremos trabalhando nisso.


--Kalaboka

O Livro: Crônicas do Urso (10)

Urso ~~ Capítulo 7 ~~ Primeira parada ( Parte 1 )

O avião aterrissou numa manhã escaldante. Como é de se esperar no norte da América do Sul. O Urso havia suportado muito calor já em sua vida, mas de uns tempos para cá ele já estava enjoando. Ele saiu do avião, pegou suas malas, e sentou do lado de fora do aeroporto.Lá não era muito movimentado, e tão pouco cuidado. Por mais que o Urso tentasse, ele não conseguia esquecer do que havia ocorrido. Toda vez que ele fechava os olhos, se lembrava daquele ser misterioso correndo... E quando tentava afugentar essa ideia, seus pensamentos se detinham nos amigos que tinha feito lá, em todos eles. Primo, Cecília, Bartolomeu, Félix, a Senpai, até mesmo Estevão, e o pessoal da NASA. Suas lembranças atingiam até sua "família" e a vila onde morava. Daria qualquer coisa para voltar aquele tempo, ele pensou.
O Urso ficou sentado algum tempo. Botou a cabeça no presente. Ele ganhou um crédito "extra", mas que tinha validade por algum tempo e possuía um limite também. Quando chegasse no destino, iria receber o pagamento por pombos-correio. Levantou-se, e começou a caminhar pelas ruas, para passear. Não via quase ninguém. As casas, que perto do aeroporto eram quase coladas umas as outras, agora tinham um bom espaço entre si. Foi quando se deparou com dois caminhos diferentes e uma placa. Nessa placa havia uma seta para a esquerda, onde dizia: "Rodoviária". O Urso estava cansado de viajar de avião, e não tinha nenhuma pressa inicial para chegar ao seu destino. Porém, quando começou seguir por esse caminho, ele olhou para o outro lado, que dava numa densa floresta. 
-Não aguento mais esse calor... Uma volta nessa floresta vai me juntar o útil ao agradável... - Pensou em voz alta o Urso.
Então, ele seguiu pelo caminho da direita. Apesar de ser uma estrada pouco usada, era visível por onde tinha que seguir. Andou um bom tempo, sempre levado pelo incrível ar fresco e puro que a floresta tinha. Nunca havia sentido tal sensação. O Urso podia ficar lá um bom tempo, e nem se daria conta. Enquanto caminhava, ouviu um barulho de cachoeira. Sentiu sede. Caminhou até o barulho, e viu umas das paisagens mais lindas de sua vida. Uma grande cachoeira jogava toneladas de água num grande lago. E em volta dele havia tanta vida espelhada em flores e um mato muito verde, mas não tão grande. O Urso ficou completamente perdido com tamanha beleza. Caminhou até a beira do lago, agachou-se e recolheu um pouco de água. Tomou um grande gole daquela que seria a melhor água que já tomara. Estava preparando para pegar mais um pouco, quando a água começou a borbulhar lá no centro e começou a vir em direção do Urso. Ele sentiu o clima mais tenso e tentou se afastar, mas escorregou e ficou caído olhando atônito a água borbulhar na sua frente e começar a levantar, tomando uma forma humanoide... 
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA....)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Aniversário de 1 mês!

Yoooo! Aniversário do primeiro mês do blog.
Espero que o primeiro mês de muitos! Obrigado aos leitores e, em especial, as leitoras ;*
--Kalau

Bom, temos um mês de blog. O negócio tá andando, ao contrário das minhas expectativas iniciais...
Enfim, obrigado a todos, por favor continuem nos lendo. É uma honra escrever para vocês ^^.
--Kalaboka

Um mês? Já? Obrigado a todos...
--Bidji

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma pequena observação... (ESPECIAL FANTASMAS)

-Ei, Kalaboka!
-O que é?
-Temos quase 1 mês de blog não?
-Olhem gente...ele aprendeu a contar.. '-'
-Humpf. Palhaço...
-O quê?!
-Não, nada... Bem, eu queria dizer uma coisa. Já temos esse tempo, mas o Bidji ainda não postou nada não é?
-Hum, é verdade... Aquele preguiçoso, nem pra isso serve.
-Vamos fazer o que em relação à ele?
-Bem, minhas ideias esgotaram-se tentando entender essa sua cabecinha '-', que tal se os leitores sugerissem algo?
-Tsc.. Bem, essa é uma boa ideia...
-Então, você que está lendo, sinta-se a vontade... Escreva suas dúvidas, peça qualquer bagaça, ou sugira algo para a gente fazer com esse preguiçoso do Bidji....

( QUEREMOS A PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS AQUI TAMBÉM ^^ SINTA-SE EM CASA PARA DEIXAR SEU COMENTÁRIO! = P )

O estresse mata o homem...

Bem, estamos sem tempo para postar aqui no blog pois nosso protegido está cheio de coisas de hoje até quarta que vem. Pode ser que nem postemos muito até lá ou nada. Enfim, por hoje será isso. Nós estamos dando uma força, porque não queremos proteger um fantasma '-' Não faria sentido algum...
Desejem boas provas ao Urso, se possível, e bons trabalhos... que ele passe de ano. Amém '-'

--Kalaboka

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (09)

Urso ~~ Capítulo 6 ~~ A Intrusa

O Urso estava trabalhando, com uma prancheta numa das mãos e conversando com Primo naquele momento:
-Não era pra isso aqui tá ligado? - Perguntou o Urso, arqueando uma sobrancelha.
-Err... era né... - Respondeu o Primo.
-Olha, com essa é a terceira esse mês. Sabe o que acontece com quem erra quatro vezes né?
-Ahn, sei sim. Você podia passar essa né? 
-Rá, não misture as coisas. Somos amigos, mas não posso faltar com a obrigação. Se eu cometer algum erro ou omitir algo, quem se ferra sou eu. Mas trate de se animar, logo o mês termina e você pode errar mais vezes. - Falou o Urso soltando uma grande gargalhada.
-Humpf, palhaço... - O Primo bufou.
Então, o sinal de intervalo tocou. Rogers e Primo estavam almoçando com o resto do pessoal e já estava quase na hora de voltarem ao trabalho, quando um alerta geral tocou por todo o local, e as portas se trancaram em medida de segurança. Meia hora depois, os dois ursos foram chamados para falar com o chefe.
Na sala do chefe, ele foi rápido e direto:
-Primo você está demitido e o Rogers fará uma viagem para cuidar da nossa base na América do Sul até segunda ordem.
Os dois se olharam, e falaram juntos para o chefe:
-O quê??!!
--------------------------------------
-Entendido! - Falou o androide que havia se infiltrado na NASA, para sua base.
Ela estava se esgueirando pelos canos, com uma camuflagem invisível a olho nu.
Tinha conseguido entrar num momento único, quando um segurança havia saído para jogar o lixo fora. Ela tinha um formato feminino e humanoide. Seu codinome era R.A.I. (Robot Artificially Intelligent) e sua missão constituía em roubar arquivos secretos da NASA. 
Assim que soou o sino do intervalo, ela saiu de um dos canos, e com um equipamento muito avançado que permitia grudar-se nas paredes, foi engatinhando pelo teto. Porém, algo deu errado, e deve ter sido a umidade do local, mas ela começou a se desgrudar. Nesse momento, ela caiu em cima de uma grande máquina, onde havia saído dois ursos recentemente. Ela fez um incrível barulho, porém ninguém notou. Quando estava se levantando, porém, esbarrou num pequeno interruptor. A máquina se desligou. Num outro local, uma fumaça espessa e preta começou a sair. E em questões de segundos o lugar estava completamente fechado e o alerta estava ligado. A pequena androide havia sumido dali antes disso tudo, e se encaminhava para cumprir sua missão.
------------------------------------
-Mas eu tinha certeza que não havia nada de errado. E o que tinha eu coloquei aqui na prancheta, veja. - O Urso estava apavorado.
-Sem essa,- falou um dos seguranças enquanto encaminhava o urso para um dos carros da empresa - encontramos uma das máquinas desligadas, e ao que tudo indica, como você e ele são bons amigos, você pode muito bem ter deixado aquela passar.
-Mas ele corrigiria se fosse o caso.
-Bem, pode ser... Mas não corrigiu.
-Pera aí, isso nem tem lógica, como você pode...
-Ei, eu nunca falei isso pra ti tá bem? - Disse em tom misterioso o segurança - Mas não lhe passou pela cabeça que isso não foi conveniente? Eles viram que você estava mudado, e não queriam mais você por aqui. Ainda bem que lhe mandaram pra outro lugar. Podiam até tê-lo matado. Mas acho que como conhecem sua história preferiram manter você com eles, para usarem futuramente, talvez.
-Mas e o Primo? O que ele tem com isso?
-Eles precisavam de um motivo. E cá entre nós, eles queriam se livrar daquele urso fazia tempo.
Rogers estava atônito. Ficou assim até embarcar no avião que saia dali mesmo e levaria ele até o Brasil. Dentro do avião sentou numa das janelas, e olhou para fora. Não havia tido tempo nem para se despedir. Enquanto o avião levantava voo, ele deu uma última olhada pra base central. E lá no fundo viu algo, algo que reluzia no escaldante sol do deserto. Apurou a vista uma última vez e pareceu ter visto um robô ou algo parecido, correndo com alguns papeis na mão...
(CONTINUA...)

Nem fantasmas entendem...

Olha, nós que não estamos envolvidos percebemos que o Urso não anda muito bem...
A faculdade anda estressando. Semanas finais de provas e trabalhos.
Gente amiga do Urso que está se afastando, contra a vontade do Urso.
Enfim, ele tá estranho desde sábado...
Vamos ver o que acontece durante as próximas semanas...

--Kalau

Morcegos! O.o

Enfim, fizemos a votação para ver se vocês, meus queridos leitores e leitoras, se importavam com os morcegos que estão batendo suas asas na página. 
Desconsiderando o voto do Urso, temos 8 a 4 a favor de que "não incomoda".
Porém, estamos pensando em fazer algumas mudanças quanto a isso mesmo assim. Possivelmente tiraremos o movimento deles. Enfim, virá mudanças...
Ah, quero aproveitar a oportunidade para agradecer quem sugeriu imagens pro cabeçalho numa das postagens mais antigas. Desistimos da ideia por hora, mas quem sabe futuramente mudemos de ideia. Muito obrigado ^^!

--Kalaboka

O Livro: Crônicas do Urso (08)

Urso ~~ Capítulo 5 ~~ Mais perto das estrelas ( PARTE 2 )

Alguns meses depois do ocorrido, o Urso estava trabalhando na NASA. Eles sabiam do seu interesse pelo universo e também usaram isso. Eles fizeram um pacto com o Urso. "Queremos que trabalhe para a gente, usando suas habilidades que você adquiriu no seu... antigo emprego", eles disseram. O Urso relutou um pouco, mas acabou cedendo, pois queria terminar aquilo de uma vez para poder ser finalmente livre.
Porém, ele foi mandando para a base central, onde iria trabalhar em algo que ele ainda não sabia.
Se despediu de Félix, agradecendo-o inúmeras vezes. Se não fosse por ele, provavelmente o Urso estaria morto, morto até agora pelo menos.
-Tudo bem amigo, mas apareça algum dia desses para me visitar. - Disse Félix, com um enorme sorriso no dia de despedida.
Agora, Rogers estava lá, no meio do nada, trabalhando dentro da NASA. Na verdade, colocaram ele em algum lugar pra fiscalizar alguma coisa, mas em tempos em tempos pediam para ele se conhecia fulano ou ciclano. E quando tiraram uma amostra de sangue do Urso, começaram a fazer perguntas da sua origem e também, além de outros exames "rotineiros". O Urso não entendia tudo aquilo, e nem fazia questão de entender. Queria acabar com tudo aquilo o mais rápido possível. Trabalhava em turno integral. E nos horários de almoço, acabou fazendo amigos. Muito mais amigos do que geralmente teve. Fez amizade primeiramente com um xará, um outro urso, marrom, de olhos negros, e muito simpático. Seu nome, convenientemente, era Primo. Fez amizade com uma garota chamada Cecília, uma das poucas humanas que trabalhavam por lá. Seus cabelos eram lisos e negros, e iam até a os ombros, cobrindo todo o seu rosto. Era uma garota magra, quase anêmica, e muito assustadora, porém falava pelos cotovelos, e isso desfazia qualquer outra ideia dela. E um lobo chamado Bartolomeu, que usava óculos e era muito sério, porém tinha um ar muito culto. O Urso acostumou-se com essa simpatia que o rondava, e começou a mudar. Se tornava mais extrovertido e simpático. Logo era conhecido por muita gente. Ou melhor, seres. Humanos não eram nem 10% daquele lugar. 
Passavam-se dias, meses... Rogers trabalhava fiscalizando os lugares, vendo se tudo funcionava corretamente. As vezes também conseguia observar o universo de perto, coisa que sempre quis. Assim, todo o dia, pegava um café, e ia fazer seu serviço, sempre sendo cumprimentado e conversando com os outros por onde passava. Era, enfim, uma época boa.
Foi então que ela apareceu...
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (07)

Urso ~~ Capítulo 5 ~~ Mais perto das estrelas ( Parte 1 )

O Urso e seu amigo Félix já estavam na cidade fazia alguns meses. Haviam com sucesso conseguido apagar o passado sombrio do Urso. O Urso também já estava mais sociável, e não parecia mais o mesmo. Ainda assim, sua mente era atormentada certas noites. Mesmas noites que quando acordava, após um pesadelo, e levantava para buscar um copo d'água ( a casa estava  mais limpa e arrumada nesse tempo ) ouvia sussuros ou barulhos estranhos, e sua cabeça ardia.
Certo dia, muito incomodado com isso, resolveu falar com Félix:
-Félix, minha cabeça fica doendo e... tem outras coisas que me atrapalham também. Me diga, como eu sobrevivi ao tiro?
-Bem, - Félix respondeu - todos nós achamos que você iria morrer...e, bem... você de fato morreu... - Rogers deu um pulo pra trás - Mas se aquiete. - Félix tratou de acalmar. - Quando percebemos isso, levamos você ao primeiro lugar que te socorresse. E... - Félix hesitou.
-Vamos homem, diga! - Rogers estava muito atento e nervoso.
-Te levamos... numa mulher... eu acho que era uma feiticeira... ou algo do gênero. Ela te "ressuscitou". E disse algumas coisas estranhas, como " a morte sempre andará ao lado dele " e " dores de cabeça ". Coisas do gênero. Não lembro bem... estávamos com pressa. - Rogers sentou no sofá com um olhar abatido, e muito pensativo. - Mas não  fique assim! - Félix tentou animar. - Você está vivo e bem, isso importa.
O Urso olhou para ele... Não sabia o motivo, mas sabia que muita coisa ainda vinha por acontecer por causa disso.
Algumas semana depois, o Urso estava indo para o trabalho, quando um homem, vestindo um grande casaco e um chapéu enterrado na cabeça, o chamou.
-Ei, você... venha aqui.
Rogers olhou para os lados, e foi vagarosamente na direção dele. Seu instinto assassino estava ligado.
-Sei quem você é... Killer.
Rogers deu um pulo para trás. Ia colocar a mão numa faca que guardava junto dele, quando o homem alertou:
-Se mexe, e morre. Tenha calma, quero apenas conversar.
O Urso, se aquietou. Sabia que era estava se metendo em uma confusão muito grande.
Conforme acompanhava o homem, ele foi lhe falando:
-Bom, sabemos quem você é. Qual o seu passado. Você tem problemas amigo. Mas fique calmo. Nós podemos dar um jeito. - Chegaram num enorme prédio. - Nós queremos...lhe apresentar uma proposta. - Pararam na porta. - Sabemos que quer se aposentar e apagar o passado. Bem, nós podemos ajudar.
Ele abriu a porta, e havia um enorme salão, um balcão no centro e acima dele, em palavras grandes douradas, estava escrito "NASA"...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)

Um pedido...

Bom, uma leitora do blog pediu para nós repassarmos isso aqui. Se possível, gostaria de pedir a ajuda de vocês. Muito obrigado.

--Kalau



" Existem apenas duas maneiras de ver a vida:
Uma é pensar que não existem milagres. 
A outra, é que tudo é um milagre..."

Venho por meio deste pedir a ajuda de todos para o pequeno Cadu segue uma descrição do caso.

Um casal de Vista Alegre do Prata busca, com o auxílio da comunidade, ver um futuro de saúde e felicidade para seu pequeno filho de apenas 4 meses. 
Daniela Cappellaro e Julcimar Alberto Brandalize, tiveram o pequeno Carlos Eduardo Brandalize (Cadu) e antes mesmo do nascimento, no dia 25 de junho, ambos já viviam com a incerteza e os posicionamentos médicos que as chances de vida do pequenino era menos de 10%.
Durante a gravidez, na vigésima oitava gestação, Daniela descobriu uma cardiopatia congênita muito rara em seu filho. Os médicos destacaram que se tratava da pior de todas as elas, conhecida como SHVE (Síndrome da Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo), ou seja, o lado esquerdo do coração (responsável por levar sangue oxigenado para o restante do corpo) não havia se desenvolvido. 
Cadu nasceu no Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Para surpresa de todos o coração hipoplásico estava funcionando, longe de ser normal, porém bem melhor que o esperado pelos médicos e pelo casal. Com 7 dias de vida, Cadu passou pela primeira cirurgia. Dias depois voltou para casa e não demorou para que tivesse uma nova internação. O pequeno contraiu um Adenusvírus e foi internado com bronquiolite aguda, veio mais um cateterismo, que passou novamente com sucesso. 
Segundo Daniela, em entrevista a Rádio Aurora AM, as consultas continuam e a batalha também. Agora, Cadu, mesmo alegre e esperto, precisará passar por um procedimento cirúrgico nos Estados Unidos no mês de janeiro. O valor: R$ 200 mil, somente a cirurgia. 
A família, que não tem recursos para arcar com todo o valor, solicita a sua colaboração, para que a festa do menino Jesus (Natal), seja de luz, paz, amor, alegria e que ambos já estejam comemorando a conquista de milhares de verdadeiros amigos que os ajudaram a salvar a vida do pequeno Cadu.
Contamos com o teu apoio para podermos ver o Carlos Eduardo sorrir! 

Conta para auxílio a família:
Banco do Brasil Nova Prata-RS
Agência 409-X
Conta: 26.879-8
Carlos Eduardo Brandalize
CPF: 040.612.220-23

Maiores informações acesse:
http://preciso-de-vc.webnode.com/sobre-nos/

Acesse para conhecer melhor a história de vida e luta do pequeno Carlos Eduardo Brandalize

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Imagens

Procuramos, procuramos e nada.
Se alguém souber de alguma imagem razoavelmente larga e que tenha algo a ver com o tema do blog, aceitamos sugestões ^^

--Kalau

O Livro: Crônicas do Urso (06)

Urso ~~ Capítulo 4 ~~ Um novo lugar

Quando o Urso acordou novamente, seus olhos demoraram para se acostumarem com a luz. Ele estava com a cabeça enfaixada e ela ainda doía. Quando pôde enxergar o que havia ao seu redor, não havia muita coisa. Pelos sons que vinham de fora, ele notou que estava num apartamento. Muito mal cuidado por sinal. A TV estava ligada, porém passava só chuviscos. Não havia muitos móveis  e os que haviam estavam quase destruídos, sem contar o sofá onde estava deitado, que era tão instável que qualquer movimento que o Urso fizesse parecia que podia dissipá-lo, como se ele fosse feito de papel picado. Então, Rogers levantou vagarosamente e caminhou lentamente até a pia da cozinha. Foi pegar um copo para tomar água, mas desistiu quando viu uma barata passeando por perto. Se dirigiu novamente ao sofá, e sentou novamente no sofá. Nisso, sentiu um vento muito gelado, porém quando olhou para a janela, ela permanecia fechada. 
-Que estranho... - Pensou o Urso.
Nisso, uma chave tenta abrir a fechadura da porta. O Urso ficou atento e arqueou uma das suas sobrancelhas. Alguém estava forçando a porta. E então num solavanco ela se abre:
-Porcaria de porta! - Era o Félix, com uma grande sacola em uma das mãos, virou-se para o Urso - Ah, você acordou. Até que enfim, já fazia um bocado de tempo que estava ali. Acredito que esteja com sede - E atirou uma garrafinha de água, na qual o Urso apenas pôde observar cair ao seu lado no sofá - Eu tentei ver se as coisas por aqui funcionavam, mas além de estarmos sem água, essa casa está imunda... - Enquanto Félix falava, Rogers tomava em grandes goles a água. De fato, estava com muita sede. 
Félix contou que quando chegaram na cidade, ele tinha um endereço dado por Estevão. Era um apartamento de subúrbio. Porém, estava acabado. Então, ele teve que deixar o Urso dormindo e buscar mantimentos e produtos de limpeza. Eles teriam um enorme trabalho dali para frente. 
Passaram as semanas seguintes gastando a economia que tinham, limpando o lugar e, assim que o Rogers se recuperou, ele saiu para buscar um emprego.
Porém, o Urso não havia saído de casa ainda, e aproveitou para passear brevemente pelos arredores.
Ele saiu era início de tarde, e próximo da sua casa, havia uma lanchonete de "diferente". O restante era apenas prédios, cada um mais mal acabado que outro. Ele avançou por entre a cidade, descobrindo lugares,    pessoas... A cidade aparentava ser muito maior de onde ele saiu, e quando ele achou o caminho de volta para casa, já estava escurecendo. 
-Achou alguma coisa? - Perguntou Félix do banheiro. O Urso foi até lá, e viu ele numa cena incrivelmente cômica. Ele estava tentando pegar alguma coisa dentro do vaso sanitário, com as mãos. Rogers fez questão de não perguntar o que era.
-Não consegui nada. Na verdade, vou sair para procurar direito amanhã... - E se dirigiu para a janela.
Olhou novamente as estrelas. Definitivamente iria achar algo relacionado a elas. Queria estar mais perto desse mundo. Naquela época, o Urso não gostava muito de relacionamentos com as pessoas, em grande parte devido ao seu treino pela Senpai. Foi então que ouviu um barulho. Era seu nome, mas vindo lá de fora. E junto com o som do seu nome.... um barulho...eram correntes...correntes muito pesadas. Mas o Urso não escutava direito. Apurou mais seus ouvidos...
-Rogers... indo.... fan... - Não era possível ouvir direito o que a voz dizia, por causa das sons fortes de correntes que abafavam a fala. Rogers estava pronto para falar alguma coisa, quando um mão pousou sobre seu ombro. Ele virou-se num salto:
-Que você tá olhando ali? - Era Félix.
-Não, eu tive a impressão... - O Urso olhou a mão de Félix - Ah! Você não lavou isso não?!
-Ah, o que é isso agora? Vai ficar assim só porque eu tava tentando pegar isso?
-O quê?! Era isso?? Sai de perto de mim!
-O que foi? Isso é importante para mim...
-Você tem algum problema?
E assim ficaram discutindo....
(CONTINUA...)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Esclarecimentos...

Algumas pessoas podem pensar que o apelido de "Urso" para nosso protegido surgiu com intenções "diferentes".
Só para deixar claro, que o apelido surgiu na net.... Qualquer característica e/ou opção que isso sugere, é para deixar de lado. Ou seja, nada de pensar que o Rogers é alguém muito peludo por exemplo '-'.
Enfim, foi na base da ingenuidade. Podia ter sido qualquer coisa, um sapo, um pelicano, um gorila... mas foi um urso.
Acho que terminei u.u...

--Kalaboka

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (05)

Urso ~~ Capítulo 3 ~~ Turbulência ( PARTE 2 )

Quando o Urso acordou, ele estava num carro. Sua cabeça doía muito. Ele colocou a mão nela, e olhou para o motorista. Era seu amigo Félix.
-Quase que dá tudo errado. - Félix disse, com um sorriso no rosto - Se não tivéssemos chegado a tempo...
Então, Félix falou, de forma resumida, que ele e Estevão havia chegado logo após o Rogers ser baleado. Quando viram ele ali, Estevão agiu de uma forma tão rápida e eficiente, que alguns segundos depois, o autor do disparo estava no chão. Ele explicou que enquanto ele colocava o Urso no carro, o outro homem com a maleta fugiu. A Senpai correu atrás dele, mas voltou minutos depois, dizendo que ele havia sumido.

-Como você estava com um sangramento terrível na testa, pensamos que íamos te perder. Aí o Estevão levou a gente para uma mulher muito estranha. Ela tinha uns negócios pendurados no corpo inteiro. ELa te levou num lugar e... fez algumas coisas contigo. Eu não vi porque me deu medo. Só sei que quando ela voltou, ela disse que você havia morrido por alguns instantes, e tinha feito de tudo para te recuperar. Enfim, eu te coloquei nesse carro, e tava dirigindo até o centro do país. Se você não acordasse até lá, era sinal de que... de que você não acordaria mais. Me desculpe, amigo, mas não sabíamos ao certo o que iria acontecer.
O Urso escutou tudo aquilo com cuidado. Ainda estava com muita dor de cabeça, mas mesmo assim ficou pasmo. Ele podia estar morto agora. Ele encostou sua cabeça na janela, e falou:
- E os outros, onde estão?
Félix virou para ele e disse:
- A Senpai ficou na cidade. Ela sabe se virar. E vai investigar também. Isso é, vai tentar apagar sua existência desse mundo. E Estevão... bem, creio que nunca mais iremos ver ele. Ele disse que essa vida não era sua, que você deveria parar com isso. Então, ele me deu as chaves do carro dele, disse para gente criar uma nova vida. Se despediu e desde então não vejo mais ele. Nossa, se não fosse a Senpai ter-nos avisado, eu não sei o que seria de você.
- Tudo bem para você ter que vir comigo?
Félix olhou para ele, e falou com uma expressão muito séria:
- Depois de tudo o que você me fez passar, se eu te abandonasse agora seria algo realmente estúpido. E, além do mais, sempre quis conhecer a capital...
E ele abriu um enorme sorriso.
Já era noite, lá fora o céu estava estrelado. O Urso pensava em como nunca mais veria seus amigos novamente. Félix interrompeu seus pensamentos:
- Só por curiosidade, porque não cumpriu o contrato.
Rogers olhou para ele e disse:
- Era uma criança. Quando eu olhei aquilo, eu senti que eu nunca mais me perdoaria se eu tivesse feito aquilo. - Deu um enorme suspiro - Não consigo viver mais essa vida amigo. Killer está aposentado. Vou recomeçar.
E encostou novamente sua cabeça na janela. Ficou olhando para as estrelas. Pensou em como seria interessante trabalhar com elas. Sua cabeça doeu. Ele colocou sua mão na cabeça novamente. Ele estava cansado. Mas, antes de dormir, ele olhou novamente o céu.  E quando seus olhos quase se fechavam, ele podia jurar ter visto algo como uma névoa, como um lençol com olhos, flutuando acima do carro.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (04)

Urso ~~ Capítulo 3 ~~ Turbulência (Parte 1)

Foi quando o Urso recebeu mais um de seus serviços. O suposto alvo era um mistério. Mas o pequeno Killer não estava habituado a fazer perguntas. Aceitou o serviço sem hesitar muito. Não era nenhum preço absurdo, era para ser uma "tarefa normal". Fez os seus preparativos habituais, e saiu de um de seus esconderijos no cair da noite. Subiu num dos prédios dali e observou a cidade. Cidade cujo o nome só foi descobrir depois de muito tempo vivendo lá. Levanti era uma cidade tão grande quanto a altura de seus prédios. E a noite ela ficava linda. Não fazia tanto calor quanto ao dia, e parecia, ironicamente, menos "poluída" de pessoas e tumulto, o que não era verdade, pois a cada noite você não sabia se ia ficar vivo para ver o sol novamente. Ele retirou seus armamentos e observou o céu. Estava estranhamente lindo, e Rogers pensou: "Ninguém merece ter sua vida tirada numa noite assim". Olhou novamente seu equipamento. Ficou perdido em seus pensamentos por alguns instantes. Foi despertado quando ouviu um barulho vindo de lá de baixo. Posicionou-se, e mesmo conturbado pela sua mente, estava pronto para atirar no seu alvo. Porém, o que saiu do carro foi algo que ele não esperava. Era um pinguim. Só que um pinguim bebê. Ele não podia matar algo assim. Killer ficou abalado e não sabia o que fazer...
Na manhã seguinte, o Urso estava em um de seus esconderijos, quando um de seus telefones tocou. Era o encomendador:
-E aí, cumpriu a tarefa?
-Sim.
-Ótimo, estamos indo ao local combinado. Traga as provas que nós teremos o dinheiro.
O Urso desligou o telefone, pensou por um tempo, pegou outro celular e discou um número:
-Senpai, tudo certo. Estarei esperando. Muito obrigado, fico lhe devendo essa Senpai.
Algumas horas depois, dois homens encapuzados esperavam com um maleta num dos becos da cidade.
Killer saiu das sombras com um grande saco de lixo nas mãos. Um dos homens encapuzados sorriu e disse:
-Aqui está o dinheiro.
Ele abriu a maleta forradas em notas. Em seguida, fechou-a.
-Mostre-nos a prova.
Killer, jogou o saco no chão, e sem tirar os olhos dos homens agachou-se, e começou a abrir o saco. Foi quando uma moça apareceu de uma das janelas e pulou num dos homens. Era a Senpai, e com um arma numa das mão disparou no encapuzado em que ela pulou. O outro homem se afastou, porém viu o Urso pulando sobre ele. Nisso se ouviu um tiro. Havia mais um encapuzado, escondido nas sombras. O Urso caiu no chão, inconsciente. A bala havia acertado sua cabeça...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (03)

Urso ~~ Capítulo 2 ~~ Ascensão com sangue

Dois anos após ter chegado naquela cidade, o Urso já havia feito inúmeros contatos devido a uns amigos que fez durante a viagem da caravana. Naquele tempo, ele quase não falava, mas após começar a entender o que outros diziam e perceber as risadas e toda a liberdade para falar que todos tinham, ele criou coragem e conheceu algumas pessoas. Dessas pessoas, restavam apenas duas de quem mantinha contato. Um humano, chamado Félix, com um terrível ódio e preconceito por elfos, seja de qualquer espécie. Também era um homem muito inteligente, que dava ótimos conselhos. Era um homem alto, magro, que usava luvas, gorro e casaco de lã mesmo no calor que fazia na cidade. O mesmo calor que estava começando a atrapalhar de verdade o Urso. E também fizera amizade com um lagarto humanoide chamado Estevão. Ele era quieto, mas observador. Durante a caravana, sumiram algumas coisas de valor de certas pessoas, e suspeitaram dele. Mas o revistaram e não acharam nada. Não costumava mudar muito sua expressão, e as vezes você podia pensar que ele podia ter se tornado numa estátua, tal era sua habilidade de não chamar a atenção. Era de um tom verde-escuro e olhos negros, que podiam penetrar na alma de qualquer um. O Urso, a princípio, havia se aproximado ingenuamente, mas logo percebeu que era melhor ter esse cara como amigo do que como inimigo. 
Bom, com esses contatos mais alguns que vieram e foram embora, o urso Rogers estava conseguindo criar uma reputação. Mas não era uma reputação muito boa. Naquela cidade, onde prevalecia o medo e ódio, o pequeno urso, que antes era pacífico e procurava sempre se manter calmo, começou a se corromper, e foi quando ele ganhou mais um nome, mais uma marca que levaria para o resto de sua vida. Começou a ser chamado de Killer ainda quando era treinado por uma garota morena, de cabelos negros e olhos brancos assustadores. Ela tinha forma de uma mulher jovem, porém não se sabia o que ela era, nem a sua idade. O Urso ainda estava se acostumando como 40 anos podia ser pouco para uma espécie e muito para outra. O Urso a chamava também de Senpai, pois ela era sua mestre na macabra arte do assassinato. Ela tinha sido apresentada por Estevão num encontro qualquer, e quando percebeu, o Rogers estava sendo treinado por ela.
Seu treinamento foi árduo e, em menos de um ano, estava com uma fama "terrível" na cidade e na região. Ele acabava com qualquer um, desde que recebesse um pagamento antes e depois da tarefa. Quase nunca falhava, e quando falhava dava um jeito de escapar. Era quase perfeito. E como consequência desse "trabalho", ele possuía poucos amigos confiáveis e nenhuma vida social, porém sabia manejar armas e armas de fogo de curta e longa distância muito bem. Porém, ele possuía um hobby curioso. No seu quarto, de forma escondida, observava o céu com um telescópio, e ficava cada vez mais curioso com o universo. Mal sabia o pequeno Rogers-Urso-Killer que toda essa vida agitada de assassino de seres estava com seus dias contados.
(CONTINUA...)