sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fim de ano e uma breve despedida

Ok, esse é só um post curto do blog, para vocês não ficarem sem nada no dia de hoje. 
Aproveitem o fim do ano e tal.z. Ano que vem será melhor... ou não.
Vamos tentar voltar amanhã, mas se não conseguirmos, a próxima postagem será quarta que vem. Fiquem bem. Até mais.

--Kalau

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

**Música** Fear of the Dark (Medo do Escuro)

Mais uma das músicas que o Urso adora ^^.


--Kalaboka

 Fear of the Dark (Medo do Escuro)
Iron Maiden


O Livro: Crônicas do Urso (18)


Urso ~~ Capítulo 12 ~~ Um reencontro estranho ( Parte 2 )

O Urso corria. Passava por entre caixas e mais caixas, até que chegou numa cozinha vazia. Escorregou pra baixo de uma pia que lá havia. Não estava mais no bar. Ele havia escapado de lá quando a Pinguim começou a atacá-lo. Correu por meia hora, sendo seguido eternamente. Sabia disso pois houvia ela gritando de um jeito assustador para parar, e porque os fantasmas avisavam constantemente da ameça. Mesmo assim, nunca deixavam de ser irritantes. O Urso tentou se acalmar. Ele tinha que bolar um plano. Afinal, ele não poderia fugir para sempre. Ele tinha que resolver aquilo naquele mesmo dia.
A Anny sabia onde o Urso se escondia. Mas não era uma máquina e já estava cansada também. Invadiu o mesmo lugar onde estava o Rogers, e foi até a cozinha. Lá dentro ela percebeu que havia gastado toda sua munição. Ficou desapontada e braba consigo mesmo, já que achava que com apenas alguns tiros teria aniquilado o Urso. Mas ele de alguma forma havia se esquivado de todos, ou se protegido. A arma já não prestava pra nada. Pegou uma faca na cozinha, e gritou lá dentro:
- Vamos, não adianta se esconder... só tem uma saída, e para chegar nela você terá que passar por mim.
Como o esperado, apenas o silêncio. Ela se voltou para a direita dela:
- Você não quer que o pessoal fique esperando a gente não é?
Ela olhou para a esquerda, e viu algo embaixo de uma pia.
- Eles vão acabar indo embora...
Começou a se aproximar lentamente. Chegou perto e viu que era um braço de Urso...
- Fim de jogo! - Ela disse, dando uma facada no Urso que se encontrava embaixo da mesa. Deu uma risada, até perceber que o Urso que ela havia esfaqueado era de mentira. Ficou pálida. Se o Urso real não estava ali, onde ele estava?
Olhou rapidamente para a porta. Não viu nada. Então virou-se novamente para frente, e foi pega pelo pescoço pelo Urso.
- E você se diz ainda uma assassina? Cair num truque barato desses? - Rogers encarou ela. - O mal do esperto é achar que os outros são idiotas. - O Urso atirou ela no chão, e prendeu as patas dela.
Ela riu:
- Bem, pelo jeito eu não consegui. Vamos, tá esperando o quê? Que eu suplique pela minha vida? Isso não vai acontecer. Você estará me fazendo um favor se tirá-la de mim.
O Urso olhou para ela, e disse:
- Eu não vou te matar. Você foi a vida que me fez mudar, não faria sentido te matar agora. Eu não sabia o que iam fazer contigo... Se eu soubesse...
- Se soubesse, ia fazer o quê? Me matar não é?
- Você quer calar essa sua boca?! Que mania... - Rogers se acalmou para continuar falando. - Eu não iria te matar. Provavelmente tentaria te salvar. Eu conheço bem sua dor. Posso não ter passado por treinamento igual, mas o sofrimento, eu sei bem como é isso. E sobre matar, não é algo que gente como você quer fazer durante a vida inteira. Eu conversei antes contigo, e você não parecia alguém mau. Sei que você tem sonhos, e que quer realizá-los. - O Urso soltou ela, e ela se posicionou rapidamente de pé. - Eu não sabia o que ia acontecer contigo. Só achei que era crueldade demais acabar com a vida de alguém antes mesmo dela começar...
- Mas teria sido melhor se tivesse acabado comigo..
- Nunca é tarde para tentar mudar. Se quiser continuar me perseguindo pode tentar. Não vou deixar você acabar com minha vida tão fácil. Agora, seu fosse você, eu ia aproveitar minha vida do jeito que eu gosto...
O Urso começou a ir embora. Quando ele estava na porta, ela disse:
- Meu objetivo era te matar. Se eu não tiver mais objetivo, eu não tenho mais porque viver.
- Eu duvido muito que você só viva para isso... - E o Urso saiu.
Anny ficou um tempo parada, pensando. Olhou pela porta e saiu em seguida.
O Urso voltou para o ônibus e aguardou ele ser consertado. Esperaram pela Anny, mas como ela não vinha acabaram indo. O Urso olhou pela janela antes de ir embora, e disse:
- Que dia!
Ao longe, Anny observava o ônibus se afastando cada vez mais.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

**Música** Shout (Grite)

Trazendo uma das músicas que nosso protegido curte pra caramba. Tá aí:

--Kalaboka


Shout (Grite)
Tears For Fears




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (17)

Urso ~~ Capítulo 12 ~~ Um reencontro estranho ( Parte 1 )

Rogers estava acabando suas viagens entre o norte/nordeste do Brasil, e havia pego um ônibus em direção ao sudeste, quando na metade do caminho, o ônibus quebrou. Iria demorar algumas horas, mas o Urso não tinha pressa. Ele e outros passageiros resolveram ir até uma cidade que ficava alguns passos daí. O Urso, que agora estava aprendendo a conviver com seus fantasmas, foi até uma loja qualquer e ficou observando as coisas. Foi então que seu sentido de Killer despertou, e quase que "gritou" em seu ouvido. O Urso sentiu que algo ou alguém muito perigoso, muito mais que ele, muito mais que sua Senpai, estava chegando.
O Urso virou discretamente sua cabeça para trás, e viu um pinguim. Um pinguim-fêmea. 
Ele achou que havia sido enganado pelo seu sentido, mas ele continuava "ligado". O Urso deu uma olhada melhor. Ele conhecia aquele pinguim. Sabia que conhecia. 
- Com licença? - Uma voz despertou o Urso desses pensamentos. Era a voz da pinguim. - Você quer alguma coisa comigo? Tem algum problema comigo?
- N-não. - O Urso havia sido pego de surpresa. - É que parece que eu conheço você de algum lugar...
Ela soltou uma gargalhada: 
- Tudo bem, estou só brincando contigo. Quer tomar um café e quem sabe comer alguns peixes?
O Urso não tinha muito o que fazer naquele momento, e seus fantasmas haviam dado uma trégua também:
- Ok, pode ser. - Apesar de Rogers concordar com um sorriso, ele ainda achava que ela tinha algo de muito estranho.
Os dois sentaram num barzinho de esquina qualquer. A cidade onde estavam não era muito grande, não haviam muitos clientes, e foram atendidos rapidamente. Enquanto esperavam o pedido, foram conversando. Havia uma simpatia enorme no rosto da pinguim, e o Urso tentava parecer simpático também, porém o Killer dentro dele constantemente avisava que havia algo errado. 
- Ah, nem me apresentei. - Disse a pinguim, se ajeitando na cadeira após comer um peixe e limpar a boca. - Me chamo Anny.
- Prazer, Rogers.
O sorriso de Anny desapareceu de sua boca.
- Ah, você é o Rogers. O famoso Urso-Killer.
O Urso ficou perturbado. Não ouvia esse nome há muito tempo. Ficou automaticamente numa posição defensiva.
- Quem é você?
- Não lembra? Você me deixou viva muito tempo atrás. E isso lhe causou esse ferimento na sua cabeça. É, eu sei de toda sua história caro colega. Mas você devia ter me matado, - ela começou a girar o garfo nos seus dedos - afinal, eu acabei passando maus bocados, e então você poderia ficar vivo agora.
Com um gesto muito rápido ela atirou o garfo em direção aos olhos do Urso. Mas o Urso, agilmente levantou seu prato e bloqueou o ataque.
- Por que você fez isso??
- Você - ela falou em tom ofensivo - é a razão pela qual eu estou nesse país. Me transformaram numa assassina fria. Nunca tive contato com ninguém. Me treinaram desde criança. - Ela colocou um sorriso em seu rosto, um sorriso maligno - Mas agora isso não importa. Você devia ter acabado comigo naquela época. Ia ser melhor para ti e para mim.
O Urso tomou uma posição defensiva novamente. Os dois estavam de pé um para o outro. Não havia ninguém mais no bar, exceto o dono, que pedia aos céus porque sempre acontecia esse tipo de coisa no seu bar.
Anny se posicionou ofensivamente e disse, com um grande sorriso no rosto e passando a língua pelo seu bico: 
- Agora as coisas vão esquentar!
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

21/12/12

Que mentira!
O mundo não acabou hoje e ferrou nossa convenção de fantasmas. Assim não dá!!! ò.ó
Agora teremos que achar outra data. Enfim, depois de dar um pesquisada, descobri que a maioria das pessoas acreditou erroneamente em que o mundo como conhecemos acabava hoje. Hoje é um dia de festividades que os governos e organizações maias na América Central irão fazer para celebrar um começo de nova era. Está mais detalhado nesse link:
Fim do calendário maia...
Agora é arranjar outra data para nossa reunião. ¬¬


--Kalau

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Humanos

Nosso protegido tem alguns "problemas" com humanos. Ultimamente ele não anda interagindo com muitas pessoas, e quando interage ou é com a família dele, que resulta em brigas, ou com amigos distantes, que assim como o Urso, andam a reclamar bastante.
Sinceramente, se eu não devesse a eternidade para o Urso, eu sinceramente já o teria abandonado. Ô carinha mais chato, hein?!
Enfim, ele anda tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo, ao passo que ele está confuso com amigos que o cercam. Espero que essa terrível fase passe logo, porque eu não aguento mais. ò.ó.

--Kalau

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (16)

Urso ~~ Capítulo 11 ~~ Ligados pela alma

O Urso abriu seus olhos vagarosamente. Viu apenas escuridão o cercando. Algo vinha na sua direção. Fechou os olhos. Abriu novamente com muito esforço. O que vinha na sua direção era uma cápsula. Ele já havia a visto antes. Ela veio, e parou na sua frente, como que pedindo passagem. Ele mexeu devagar sua cabeça para trás, e tudo parecia se mover devagar lá. Ele viu a Terra. Voltou-se para a cápsula e ouviu um bebê chorando. Não conseguia ver direito por causa do vidro, porém aquilo foi tornando forma de um pequeno bebê... um bebê urso... Ele esticou sua mão até o vidro. Havia um botão vermelho. O Urso apertou esse botão. Então um ensurdecedor barulho de vento chegou nos seus ouvidos...
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O Urso acordou num pulo. Automaticamente estava sentado na cama, e percebeu que suava muito. A cabeça latejava, e a princípio ele achou que era o mesmo problema de sempre. Mas, desde que os fantasmas ela tinha sumido. A cabeça doía por outro motivo. Ele colocou uma das mãos na cabeça, e então se deu conta que estava na cama de alguém. E, ainda por cima, estava sendo observado:
- Olá, como você esta se sentindo?
Rogers olhou para o lado. E viu uma humana, baixinha, um pouco gordinha, e que olhava para ele com olhos simpáticos, que sorriam junto com a boca. Ele percebeu que ela tava agachada ao lado da cama, com um pano muito úmido e um balde.
- Isso aqui, - ela explicou - era porque você estava suando muito. E estava com muita febre. Não é de se estranhar, do jeito que eu encontrei você, você podia estar muito pior...
- O que aconteceu comigo?
- Isso é o que lhe pergunto. Eu tava voltando para minha casa, debaixo de um temporal, e vi você estirado na valeta pingando sangue da sua cabeça. Eu ia chamar uma ambulância, mas estava perto da minha casa, - ela bufou - e como aqui as coisas funcionam extremamente devagar, resolvi cuidar de você sozinha. Fiz uns pontos no teu machucado e te botei na cama. Como se sente?
- Um pouco dolorido, mas bem. Eu..eu devo minha vida a você.
- Sua vida? Não, não... Você não ia conseguir pagar. - Ela soltou uma risada - Apenas relaxe, se recupere, e siga seu caminho, caro...
- Meu nome é Rogers, mas pode me chamar de Urso também.
- Ah, sim, Rogers. Meu nome é Buca. - Ela sorriu novamente com os olhos.
O Urso não estava preocupado. Seu lado Killer não havia aparecido, logo essa nova amiga parecia ser uma pessoa boa. Estava deitado, quando seu celular tocou. Não aparecia o número da chamada.
- A-alô? - Disse o Urso.
- Alô, Rogers, aqui é do QG. Ficamos sabendo que sofreu um acidente. Você ganhará alguns dias para se recuperar. Sabemos quando estiver melhor. Aguarde informações.
E então desligaram o telefone. Essas ligações da NASA eram incrivelmente irritantes.
- Quem era? - A Buca apareceu secando um prato.
- Ah, nada não... era trote.
- Hum... - Ela foi caminhando novamente para a cozinha - Acho melhor desligar esse celular por enquanto. Não irá conseguir descansar desse jeito.
Depois de um dia praticamente incapacitado, Rogers conseguia se mover e caminhar normalmente, apesar de não estar cem por cento preparado para seguir viagem. A Buca aceitou que ele ficasse na sua casa alguns dias, desde que eu ele ajudasse nas tarefas domésticas. Mas o Urso fez mais do que isso. Como ele se sentia num estado de débito infinito, ele fazia tudo na casa. A Buca até disse que ela gostaria de ter um irmão daquele jeito. Foi a partir daí que os dois chamavam o outro de mano e mana. 
Uma semana depois, Rogers foi avisado pelo cel que o prazo dele expirara e ele devia retornar imediatamente a sua viagem. As férias acabavam naquele momento.
- Devo partir mana.
- Ahh, de verdade?
- É... Eu tenho que chegar num lugar distante. Trabalho, sabe como é né? - Disse o Urso, dando de ombros.
- Ok. Então, boa viagem mano. Foi muito bom ter você por aqui.
- Foi ótimo conhecer você Buca, eu mandarei notícias.
- E venha me visitar também. - Ela sorriu.
- Venho sim. Até mais.
- Até mais maninho.
O Urso foi embora, satisfeito por ter conhecido alguém de boa índole nesse mundo. E estava de tão bom humor, que quando os fantasmas apareceram, dando uma desculpa que o havia perdido de vista, e bombardeando ele de perguntas, ele nem se estressou. Caminhou até a rodoviária, pensando em como uma longa viagem era desgastante, porém muito mais proveitosa. O Urso estava torcendo para que pudesse encontrar mais pessoas como aquela que seria sua irmã, não de sangue, mas do coração, para a vida inteira.
Mas algo ainda o intrigava, pois ainda não sabia direito qual era o significado daqueles sonhos estranhos que  teve poucas vezes, mas nunca esquecia.
(CONTINUA...)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (15)

Urso ~~ Capítulo 10 ~~ Uma solução para os "problemas"?

O Urso estava nesse momento ao nordeste do Brasil. Estava, como já fora dito antes, indo em ziguezague até seu destino. Na viagem que fazia até agora, tinha encontrado alguns velhos amigos, feitos alguns amigos novos, e, quem sabe, encontrado até uma paixão. E o Urso procurava pensar em tudo isso, com um sorriso no rosto, porém ele mal conseguia se concentrar, uma vez que os fantasmas continuavam e continuavam discutindo e brigando ao seu lado. Os três tinham gênios distintos, que não combinavam nem um pouco um com o outro. Um era quase que rabugento, tentava tratar tudo com seriedade, ao passo que outro era um palhaço ambulante, e o terceiro quase nem se mexia de preguiçoso. O Urso achava que nunca se acostumaria com aquilo, mas sua intolerância e raiva já mostrava o contrário:
- Vocês querem calar essas matracas e ficarem quietos! - Gritou o Urso. 
Algumas pessoas que estavam no ônibus olharam para ele com medo e estranheza. O Urso esquecera que era o único que via aqueles seres. Então ele se encolheu na poltrona do ônibus.
-Eu já lhe disse que você é único que nos vê e... - Começou a falar um dos fantasmas.
-Eu sei, eu sei... - Sussurrou interrompendo a fala do outro - Só tenho que me acostumar primeiro. - Disse o Urso, encostando-se vagarosamente na poltrona. 
Sua vida tinha mudado agora. Teria que conviver com isso por um longo tempo.
Alguns minutos depois, o ônibus chegou a seu destino. O Urso desembarcou seguido pelos fantasmas e caminhou um pouco. Sentou numa das cadeiras que tinha na rodoviária e levou as mãos a cabeça. Depois, olhou para frente e mexeu seus olhos em direção aos fantasmas... "Como iria se acostumar com eles, - pensou - eles continuam flutuando pra cá e pra lá, quando não começam com as gritarias".
Rogers já não sabia mesmo o que fazer. Foi quando uma ideia lhe surgiu.
- Quer dizer que, vocês vão me seguir por aí, porque sou o protegido de vocês? - Disse o Urso.
- Ah, sim sim. - Disse um dos fantasmas.
- De certa forma, eu sou o "chefe" de vocês...
- De certa forma... é sim.
- Hum. Então, se eu mandar que vocês me cuidem discretamente de agora em diante, aparecendo quando eu quero que vocês apareçam, vocês têm que obedecer né?
- Sim.
O Urso apenas arqueou uma das sobrancelhas, fazendo um gesto sugestivo.
- Ah, tá tá... Entendemos. - Disse um dos fantasmas.
- Entendemos o quê? - Disse outro.
- Só...fecha essa boca e vem comigo vocês dois.
Então o Urso fechou os olhos, e relaxou. Relaxou tanto que acabou pegando no sono. Acordou com pingos de chuva em seu rosto. Estava escuro. Levantou-se num salto. A rodoviária estava fechada. Olhou para um relógio que estava ali perto, e era tarde da noite já.
- Oh, e agora?! Cadê aqueles fantasmas???
Ninguém estava lá.
Rogers começou a correr debaixo daquela chuva, que ficava cada vez pior conforme ele procurava um abrigo.
Então o Urso bateu em algo que vinha na sua direção, e depois bateu sua cabeça no chão, fazendo-o desmaiar...
(CONTINUA...)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tirando as teias

Bem, ainda bem que isso não é papel, pois se fosse, traças já estariam preparando seus olhos (?) de cobiça.
Enfim, passamos um tempo longe, e gostaria de dizer fomos fazer algo útil...mas não.
Ficamos todo o tempo. Porém, estávamos com preguiça. Acho que foi alguma coisa que Bidji nos deu que deixou-nos assim...
Bem, postagem para avisar que não abandonamos o blog. De vez em quando ele fica paradão, e teias  começam a surgir. Mas nós deixamos esse lugar limpo, então... Nós voltamos! ( Na verdade nunca fomos embora, mas só estou enfatizando e... ahh deu para entender ¬¬)

--Kalaboka

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (14)

Urso ~~ Capítulo 9 ~~ Surpresas ( Parte 2 )

O Urso estava entre estrelas. Estava estre deslumbrado e assustado. Sentiu que estava flutuando e olhou para baixo. Viu o planeta Terra, e era imensamente lindo visto dali. Voltou sua cabeça para as estrelas. E então viu algo, algo descendo em direção a ele e ao planeta. Mas não era um meteoro, aliás, não parecia nada perigoso. Apesar de vir na sua direção, a vista do Urso começou ficar embaçada. Tentou forçar um pouco, e viu o que parecia ser uma cápsula... com alguma coisa dentro...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Rogers deu um pulo na poltrona onde estava. Um buraco na rua o havia acordado. Percebeu que havia dormido:
-Foi tudo um sonho? - Disse para si mesmo.
-Na verdade foi uma lembrança... - Disse uma voz ao seu lado.
O Urso olhou rapidamente para seu lado direito. E viu eles pela primeira vez. Não tinha uma forma específica, mas sabia que aquelas correntes e o jeito como eles olhavam e flutuavam ao seu redor indicavam apenas uma coisa: Eram fantasmas.
-Ahhhhhh! - Rogers deu um berro e quase subiu na poltrona. As poucas pessoas que estavam lá olharam para ele com estranheza, e depois voltaram a fazer o que faziam, ou a se recostar em suas poltronas.
-Nem adianta gritar. Ninguém pode nos ver. E nem nos ouvir. Apenas você. - Falou um dos fantasmas.
Rogers estava apavorado. Mas logo tratou de se acalmar. "O que era aquilo", pensava, " desde quando posso ver fantasmas?".
-Bem, - outro fantasma disse - você deve querer saber porque consegue ver e falar conosco. Fique calmo, antes de mais nada, vou lhe explicar. - O fantasma se posicionou como se prepara-se um discurso - Quando você levou um tiro na cabeça, você foi mandado ao mundo dos mortos. Bem, o tempo lá passa muito devagar em relação ao tempo daqui. De uma forma mais específica, você ficou desacordado e "morto" por uns 15 minutos aqui, mas lá foram 7 anos.
O Urso estava de olhos esbugalhados. Estava completamente pasmo. Outro fantasma continuou:
-Pois bem, você havia mandado muita gente pra terra dos mortos, principalmente naquela época. Quando você chegou lá, já tinha inúmeros inimigos. Não se morre na terra dos mortos, mas se sofre muito. Você passou por maus lençóis amigo. Mas, acredito que você começou sua redenção lá. No fim de tudo, você salvou nós três e devemos a...eternidade a você. -O fantasma fechou os olhos como se estive sorrindo e colocou uma mão na cabeça. - Bem, só que você voltou a vida. Não costumamos vir para cá, na verdade temos leis e tudo. Mas a questão é que, até você morrer de vez, teremos que ficar aqui.
-O quê?! - Gritou o Urso, diminuindo a voz logo em seguida - Ficar aqui? Até eu morrer?
-Isso mesmo. 
Rogers se encostou na poltrona e ficou olhando a esmo. Ele não conseguia acreditar.
-É melhor você ir se acostumando. - Os fantasmas se entreolharam e falaram juntos - Nós somos seus protetores.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (13)

Urso ~~ Capítulo 9 ~~ Surpresas ( Parte 1 )

Quando o Urso acordou, ele sentiu uma pequena incomodação na cabeça. Ele sentou-se no sofá onde se encontrava, e colocou as mãos entre o rosto. A cabeça ainda doía um pouco. Quando se sentiu um pouco melhor, olhou em volta. Reconheceu o lugar onde estava. Era onde seu amigo Bartolomeu o havia levado. Mas.. Onde estava Bartolomeu? Ele não se lembrava. Refez os passos mentalmente. Estava na rua, encontro o lobo, este o levou para conhecer a sua casa, e então...
- Vejo que você acordou...
Rogers olhou rapidamente para o lado. A Senpai estava recostada na entrada da cozinha. Rogers sentiu um pontada na cabeça. A Senpai tomou um ar preocupado.
-Como você se sente?
-Tá tudo bem, - O Urso balançou levemente a cabeça - mas como você....?
-Vou lhe explicar, mas agora não.
Nisso, Bartolomeu vem da cozinha com uma jarra com água. Se sentou ao lado do Urso:
-Nossa, você deu um grande susto na gente. Está melhor agora? -Rogers assentiu com a cabeça enquanto tomava um copo de água - Ah, que bom. - A expressão do lobo mudara - Nem consegui apresentar o amor de minha vida, Jéssica.
-Jéssica? - O Urso engasgou.
-Isso. - O lobo virou-se para a Senpai - Amor, esse é o Urso Rogers. Ele trabalhava comigo na NASA.
-Prazer. - Disse a Senpai/Jéssica.
-Prazer...Jéssica. - Disse o Urso.
Após as formalidades, o Urso, depois de muita insistência por parte de Bartolomeu, acabou ficando para o jantar.
O clima foi um pouco tenso durante a janta. Após isso, Bartolomeu disse ao Urso que havia conhecido a Jéssica numa pequena expedição que fizera até Cuba. Ele se desmanchava em elogios a ela. O Urso via que aquilo era verdadeiro dele, e ficaria feliz pelo amigo, se não soubesse quem Jéssica realmente era.
Bartolomeu queria preparar algumas coisas, e como o Urso iria perder o ônibus que saia a noite, a Jéssica acabou levando ele de carro até a rodoviária. Momento perfeito para explicações.
-Que história é essa Senpai? 
-É uma história muito longa...
-Você está enganando o Bartolomeu?
-Nunca! Eu..eu..realmente amo ele. 
-Você nunca se envolveu com ninguém... E sempre dizia que devíamos ficar o máximo longe de qualquer ser. Você até mesmo mandava eu ir embora as vezes. O que aconteceu?
-Eu..eu..mudei.
-Mudou?
-Sim, todo mundo muda as vezes. As vezes, percebemos que não queremos ficar sozinhos pro resto da vida. Eu estava fugindo de Levanti, fugindo de todo mundo. E em Cuba eu estava perdida. Estava lá, jogada, as pessoas pisavam em mim. Ele foi o único... - A Senpai encheu seu olhos de lágrimas, e secou-os em seguida.- Enfim, me apaixonei e resolvi mudar. Quero ficar com ele pro resto da vida.
-Se é assim que você pensa. - O Urso estava atônito. Foi uma pancada de emoções, foi muita coisa para um dia só.
Quando chegaram na rodoviária, o Urso sentiu mais uma fisgada na cabeça. A Senpai olhou para ele, e falou antes de se despedir:
-Quando você "morreu" aquela vez, eu prestei atenção no que a velha disse. Essas dores de cabeça não vão sumir. A menos que você aceite elas. Porém, esteja preparado. Ela falou que como você "morreu", você pode ter "trazido" alguns inconvenientes.
-Como assim Senpai?
-Não sei, eu não fiz nenhuma pergunta na época. Desculpe.
-Não, você ajudou bastante. Muito obrigado.
Então os dois se despediram. O Urso entrou no ônibus e sentou-se do lado da janela. Não havia quase ninguém naquela noite no ônibus. As dores de cabeça era pequenas, mas contínuas.
Ele pensou e resolveu se concentrar em aceitar as dores. Mas como faria isso? Ele fechou os olhos, e ficou assim, tentando fazer alguma coisa... Mas acabou adormecendo com o balançar do ônibus.
Porém, alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa que ninguém poderia ver, exceto o Urso...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Novidades

Nada como ter tempo.
Bem, o Urso acabou o semestre da faculdade, falta apenas duas matérias para confirmar se ele foi aprovado ou não.
Começou academia também, e está com a cabeça mais relaxada.
Não tem mais que se preocupar com trabalhos e provas. Isso já é de grande ajuda.
Bem, nós conseguimos nos dedicar um pouco mais para o blog também, afinal não temos que ficar acompanhando nosso protegido.
E acho que é isso.  
Ah, é um pouco cedo, mas acho que teremos a primeira convenção de fantasmas do mundo. Vai acontecer dia 21/12/2012. Mal posso esperar por esse dia. 

--Kalaboka

sábado, 1 de dezembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (12)

Urso ~~ Capítulo 8 ~~ Com o pé na estrada

O Urso já não aguentava mais ficar sentado. Já fazia mais de 7 horas de viagem, com pausas de apenas alguns minutos. Ele tinha demorado demais aquele dia que conheceu a Mizu. Mas não se arrependia, pelo contrário, lembrava daquele dia sempre com um enorme sorriso no rosto. Queria era ter ficado lá, mas não podia. E agora estava passando de cidade em cidade. Bem, era melhor assim, aproveitando o tempo, do que desperdiçando todo ele indo direto ao local indesejado, ele pensava.
Quando completou 12 horas de viagem, o Urso estava começando a enlouquecer. Olhou para seu relógio, e pensou que mais uma parada de um dia em alguma cidade o ajudaria a esclarecer a mente. Como o Urso queria esticar o mais possível sua viagem, ele estava fazendo ziguezagues no país onde se encontrava e onde estava seu destino.
Ele estava no litoral do país agora, e resolveu ficar numa cidade maior que a última que ele havia parado. Era uma cidade curiosa, os prédios que haviam no centro estavam em diagonais, suas pontas encostavam umas nas outras, formando "M's" muito longos. Era de fato algo inovador e interessante. Entre os vãos desses prédios, ficavam casas, possivelmente dos trabalhadores desses prédios. Rogers andou durante um bom tempo, fascinado com tudo aquilo. E foi olhando para cima que ele trombou com um lobo, que vinha com a cabeça enterrada em um livro, levando os dois a caírem no chão:
-Ah, me desculpe senhor - Disse o lobo, ajeitando os óculos - Eu estava focado na minha leitura e... Espera um pouco. Você...Você é o Rogers não é?
O Urso acabava de se recuperar da trombada: 
-Sim, sou eu, por que?... - interrompeu sua frase - Ei... Bartolomeu??
-Sim, sou eu! - Bartolomeu deu uma grande gargalhada - Quem diria, te encontrar por aqui. Como tem passado? 
-É, digamos que bem... 
-Ah, você foi remanejado... Eu soube da história. Vamos todos sentir sua falta amigo.
-Eu não tive a chance de me despedir de vocês...
-Tudo bem, nem se esquenta. A gente entende como é essas coisas. Se você vai ficar mais tranquilo pode deixar que quando eu voltar eu falo para a Cecília e pro pessoal que falei com você.
-Obrigado Bartolomeu, obrigado mesmo. Agora me diga, o que você está fazendo por aqui?
-Bem, consegui férias. E... - O lobo deu uma leve corada - uma namorada também.
-Sério?
-Aham. Nossa, amigo, ela é fogo. Vou te contar viu? Ela é durona e só quer mandar, mas eu amo ela muito.
-Nossa, amigo, fico extremamente feliz por ti! 
-Obrigado! - O lobo teve uma ideia - Ah, por que você não vem comigo? Eu tô voltando da biblioteca agora, quero apresentar você para ela.
-Hum, não sei...
-Vamos, não vai durar muito tempo, sem que você tem um prazo.
-Ok, amigo, então vamos.
Bartolomeu conduziu Rogers até sua casa. Ela ficava um pouco longe daqueles prédios malucos, mas era uma casa elegante. Tinha dois pisos, piscina e um cercado coberto por folhagens. 
-É alugada... - Disse Bartolomeu, sorrindo e passando a mão na cabeça.
Foi conduzido até a porta, e quando entro se deparou com um hall de entrada enorme, e uma escadaria que seguia para o segundo piso.
-Ei, amor! Cheguei! - Gritou Bartolomeu, e depois virou-se e falou baixinho para o Urso - Sempre quis fazer isso.
Rogers estava olhando para a sala de estar quando ouviu uma voz familiar perto dele. 
-Oi amor, onde você... - a mulher se interrompeu.
O Urso virou seu olhar para a cozinha. E disse em voz alta:
-Senpai??!!
E então uma fulminante dor de cabeça voltou a se alojar nele, fazendo-o desmaiar.
(CONTINUA...)