terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Abandono?

Antes de mais nada, nem cogitem essa hipótese. É que ultimamente estamos ocupados para as postagens. Elas ainda vão sair, mas por enquanto as coisas estão complicadas. 
Enfim, peço a paciência de vocês leitores por ora. Tá difícil até de escrever algo decente.
Abraço a todos.

--Kalaboka

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Datas

Bem, dia 26, sábado comemoramos 3 meses de blog. Não alcançamos um ascensão enorme, até porque não é todo dia que tem postagem. Mas vale a intenção, e ter leitores, nem que sejam poucos, já "nos" motiva a escrever mais.
Faz mais ou menos 1 mês hoje para o Urso recomeçar as aulas de faculdade. Para quem não sabe, Rogers cursa licenciatura em Letras.
E falta um bom bocado para o Anime Friends, que é um evento de anime/mangá/cosplay que o Urso quer tanto ir na metade do ano.
Ah, e falta 341 dias pro fim do ano se minhas contas estão corretas.
Obrigado por lerem. Fique bem. Até mais o/ ^^

--Kalau

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (24)

Urso ~~ Capítulo 17 ~~ Nova casa ( PARTE 1 )

O Urso desembarcou na capital do estado. Com um suspiro, foi até a rodoviária. De repente queria encurtar tanto sua chegada que faria toda a viagem de novo pelo país. Mas tinha chegado a hora. Porém quando pediu uma passagem para a cidade, de nome Guaporé, que ficava próxima do seu local de trabalho, foi olhado por todos com enorme susto.
"Você vai para lá?", "Tem mesmo certeza disso?", "Que coragem!", essas foram algumas expressões ouvidas pelo Urso pelo pessoal que ali estava. Além de alguns que diziam tem se aventurado naquelas terras e contavam façanhas. Façanhas incríveis num lugar incrível.
"Não tem como isso acontecer..." , pensou o Urso depois de ouvir de um cara que ele havia galopado num touro voador, "... Isso deve ser loucura, afinal existe coisas impossíveis até mesmo nesse mundo e..." Olhou para seus fantasmas e abandonou esses pensamentos. Fantasmas esses, que vale a pena dizer, apesar de parecerem quietos, estavam sempre perturbando ou falando coisas. Não paravam nunca!
Enfim, o Urso pegou o ônibus em direção a cidade. Conforme as paradas foram acontecendo, ele percebeu que os seres iam descendo cada vez mais. Até sobrar apenas ele e o motorista.
- Eles devem estar loucos. Nenhum lugar pode ser tão incrível e amedrontar tanto assim. - Falou para si mesmo.
Foi então que ele viu aquilo. Achou primeiro que era ilusão. Mas quando o ônibus parou no lado de fora da cidade,  e ele tocou com as próprias mãos, ele quase caiu para trás. "Mas afinal, que lugar é esse?!" 
Havia uma enorme redoma de vidro cobrindo a cidade inteira. A cidade não era grande, era pequena. Isso fazia com que fosse possível tal construção. O Urso ficou parado um tempo, tentando ainda entender aquilo. Maravilhado, ele foi parado por alguém, que parecia um mendigo. 
- Uma esmola para um pobre coitado por favor... - Falou aquele ser, sem mostrar o rosto. 
O Urso tirou sua carteira, e foi ajudar o mendigo, mas seu sentido de Killer apitou e ele conseguiu se esquivar da tentativa de roubo do ser. Era um elfo negro das florestas. E aparentava estar muito bem de saúde. Quando viu que sua tentativa foi falha, ele deu um meio sorriso, se afastou um pouco, olhou para o céu, sorriu com muito mais gosto, levantou uma mão e foi pego por outro elfo, de uma raça diferente, numa espécie de skate flutuante. Já no ar, ele fez uma careta como se zombasse do Urso e deu uma incrível gargalhada. O Urso estava pronto para xingar, não fosse o que viu no céu além disso tudo. No céu estavam, batendo asas e tudo, vacas e touros. Isso mesmo, haviam vacas voadoras naquele lugar! O Urso, depois de ficar um tempo admirando, teve que se esquivar rapidamente. Uma delas havia defecado quase que acima dele, e uma pancada daquelas "coisas" não seria muito agradável. 
- Deve ser por isso que criaram essa redoma de vidro. - Disse um dos fantasmas.
- Ahhh! - Gritou o Urso - Puxa vida, será que dá para parar com isso?
- Que foi? Você já devia ter se acostumado...
Nisso o telefone do Urso tocou. Ele atendeu, e uma voz falou rapidamente:
- Pois bem, vejo que você chegou na cidade. Bem, seu celular tem as coordenadas de onde fica a entrada da base. Quando chegares lá, aguarde por instruções.
E desligou.
O Urso deu um suspiro. Mas estava maravilhado com aquele lugar, apesar de tudo. Olhou para as coordenadas, e viu que a entrada estava dentro de uma floresta que cercava todo o lugar. E ela não parecia nada acolhedora.
- Bem, tá na hora de a gente ir. - Falou o Urso, mas logo percebeu que estava sozinho novamente. Suspirou novamente.
Enquanto o Urso se encaminhava pela floresta como um turista perdido, o céu ia escurecendo e começava a surgir olhos sanguinários que o fitavam enquanto ele ia floresta adentro.
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

**Música** Infinita Highway

Uma música brasileira hoje. Letra inteligente e ótimo ritmo. Sugiro que ouçam. Principalmente motoristas rs.

--Kalaboka

Infinita Highway ( Engenheiros do Hawaii )


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Crônicas e Urso

Olá!
Bem, então, essa postagem é mais para falar sobre as "As Crônicas do Urso" e "As Crônicas Gerais". Bem, a continuação da primeira vai demorar um pouco por causa da história e do lugar, uma vez que esse será escrito com mais detalhes que os outros. E sobre a continuação da segunda, bem, como a próxima personagem é baseada em alguém real, e é uma história longa, também demorarei para conseguir finalizar, ainda que termine antes da história principal.
Sobre o Urso, atualmente ele está fazendo o de sempre. Casa, trabalho, e basicamente isso. O único meio de se comunicar com amigos tem sido a internet. Então, qualquer coisa, sabem onde achá-lo. 
Bom, já vou indo. Vou antes que os outros fantasmas se atraquem e acordem os morcegos... Ih, tarde demais ¬¬.
Fiquem bem...

--Kalaboka

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (23)

Urso ~~ Capítulo 16 ~~ Última parada

Após algumas horas de viagem, Rogers desembarcou no lugar onde seria sua último ponto turístico antes de se dirigir até seu destino. Mas ele não estava muito animado. Assim que saiu do aeroporto, decidiu que ficaria por apenas um dia, senão algumas horas, e então acabaria logo com isso. Ouviu seu estômago roncar:
- Antes de mais nada, preciso comer. - Falou, colocando a mão sobre sua barriga.
Ao começar a caminhar, um humano, estatura mediana, magro, um óculos parecido com os do Bartolomeu, e com uma grande franja cobrindo seu olho direito, o chamou:
- Ei! Você... Urso.. Venha aqui logo! - Durante a pequena fala, interrompia-se para tomar fôlego. Ele parecia estar tentando levar algo muito pesado nas costas.
- Sim? - O Urso respondeu.
- Você pode me ajudar com isso?
- C-claro... quer que eu leve aonde?
- Pode ser até aquela mesa ali. - Apontou para um lugar não tão distante dali.
Apesar do Urso ficar meio desconfiado, ele não parecia ser uma má pessoa. Resolveu ajudar:
- Mas o que é que tem aqui dentro desse treco?
- Uns aparelhos de informática. Na verdade muita coisa. - Ele sorria ofegante - É o meu computador novo!
- Me pergunto como você conseguia levar isso sozinho?
- Olha, quando queremos algo tanto assim, - Ele mal consegua falar direito - não há barreiras que impeçam.
Quando chegaram no local, o humano desabou numa das cadeiras, e por um minuto o Urso achou que ele havia morrido de fadiga extrema. O Urso olhou melhor, e viu que ele havia dormido. Sim, dormido! Ele estava tão cansado, que ao relaxar pela primeira vez, seu corpo precisou repor as energias. O Urso tava com fome, e não podia deixar ele ali. Afinal, Rogers não era perigoso, mas com certeza havia gente por aí que era.
Algum tempo mais tarde, o humano sentiu um cheiro muito bom, e acordou. O Urso estava comendo um enorme xis na sua frente.
- Boa tarde, bela adormecida... 
O humano olhou para todos os lugares de forma tensa.
- Não se preocupe, - falou o Urso, tentando engolir um pedaço de xis - seus aparelhos estão do lado da sua cadeira.
O humano olhou para baixo, e logo se aliviou. Percebeu que o Urso não era má pessoa. Então seu estômago roncou. O Urso disse:
- Pedi um para ti também. Pode comer.
Havia um xis para ele também, bem a sua frente. O humano agradeceu e começou a comer.
Enquanto comiam, foram conversando:
- Bem, eu me chamo Edu. - O humano disse - Moro aqui mesmo nessa cidade...
- Eu me chamo Rogers, mas pode me chamar de Urso se quiser. Estou viajando pelo país.
- Nossa, deve ser bem legal hein?! Bem, prazer em te conhecer Roger.
- ...Rogers.
Edu olhou para ele enquanto mastigava:
- Então, foi o que eu disse... Roger. - Deu um sorriso inocente.
O Urso olhou para ele, e assentiu com a cabeça com um leve sorriso.
Passaram a tarde conversando. O Urso ajudou ele a levar as coisas para a casa dele, e depois Edu quis mostrar um pouco da cidade para Rogers.
O Urso sentiu uma nova amizade nesse lugar. Mas era como se fossem velhos amigos. Os dois conversavam sobre as mesmas coisas, e se entendiam muito bem. Não demorou muito para se enturmarem. Um tempo depois, o Urso sentia que podia confiar nesse humano qualquer segredo.
A manhã passou, e a tarde também estava passando. Antes que o último voo pudesse partir, o Urso teve que se despedir de Edu. Apesar de gostar dali e tudo, ele queria acabar com aquela viagem logo.
Não foi uma despedia melosa, nem seca. Edu e Rogers se despediram como se fossem se encontrar no dia seguinte. O Urso prometeu que um dia voltaria. 
No avião, sentado, apenas com seus fantasmas de companhia, pensava constantemente que foi interessante e até bom viajar pelo país. Mas agora, estava sentindo falta de alguns seres que havia conhecido no caminho. Isso entristecia o Urso. E agora ele se dirigia para seu destino final. A base da NASA do sul. 
Mas o que ele encontraria lá? Como seria aquele lugar? Haveria muito pessoal? E como faria para achar?
Com essas e inúmeras outras perguntas, o Urso acabou adormecendo, e sonhou com todos que encontrara até aquele dia.
(CONTINUA...)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (22)

Urso ~~ Capítulo 15 ~~ Uma chegada o outra partida ( Parte 2 )

O Urso esperava na mesa daquele restaurante. Sabia que nada de ruim podia acontecer. Havia seus fantasmas e seu sentido de Killer, e nenhum deles estavam em alerta. Ralf chegou na hora marcada.
- Bom dia Rogers.
- Bom dia Ralf.
- Então, queres conhecer o que? Tem algo em especial?
- Não, não. Você que sabe.
- Bem, então vamos por aqui...
E eles foram. Ralf mostrou um pouco da cidade, e alguns pontos turísticos. Estava sendo um dia movimentado. Rogers e Ralf se tornaram amigos em pouco tempo. Ralf mostrou onde ele treinava, já que ele jogava tênis. Conversaram e enfim, se tornou uma boa amizade. Ralf era um cara muito inteligente e com experiência de vida. O Urso ficava sempre atento quando Ralf começava com alguns pequenos discursos.
- Você não conhece nenhuma Ninfa por aqui né? - Pediu o Urso, mais tarde.
- Ninfa? Tipo uma fada?
- É.. Mais ou menos. Pode-se dizer que sim.
- Hum... Não. Não conheço nenhuma não. Mas enfim, quando está de partida?
- Acredito que esta noite eu já vou.
- Mas você não poderia ficar uma semana?
- Poderia, mas não quero que nenhum ônibus estrague novamente ou outro imprevisto apareça.
- Claro, você faz bem pensar assim.
Ao final da tarde, o Urso se despediu do Ralf. Se tornaram bons amigos rapidamente. E o Urso prometeu algum dia voltar para uma visita.
O Urso resolveu pegar outro avião. Queria passar no estado vizinho, para então pegar um avião até o sul. No aeroporto, depois de algum bom tempo esperando, resolveu dar uma esticada nas pernas. Foi então que viu a Ninfa fazendo uma espécie de protesto. Depois que ela terminou, ela avistou o Rogers:
- Ursinho! - Veio voando na direção dele.
- Ahn, oi Ninfinha... - Disse o Urso meio timidamente - Você ainda está fazendo aquele protesto?
- Qual protesto?
- Aquele que você me falou ontem...
- Ah, não, não, esse aqui é outro.. - ela falava enquanto o rosto do Urso ficava confuso - Aquele era uma causa perdida, mas esse aqui eu levo fé. Bom, pelo menos até agora. - Ela sorriu.
- ... Entendi.
- Bem, e você, o que faz por aqui? Não me diga que já está de partida.
- Estou sim, estou na reta final da minha viagem e preciso ir. Mas vou voltar algum dia, aí a gente se encontra.
- Claro! - Ela disse, começando a voar para longe novamente - Quem sabe a gente se encontra por aí. Boa viagem. Até algum dia Ursinho!
O Urso ficou olhando ela. Que mania que ela tinha de fazer isso. Mas, dessa vez, ela levantou o braço em um gesto de despedida:
- Se cuida Ninfinha... Até mais.
O Urso embarcou no avião logo depois, juntamente com os fantasmas. Dessa vez a viagem foi tranquila. Faltava somente esta parada, e depois seguiria para seu destino final.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Modo espaço-temporal

Peço perdão aos leitores desse blog. Temos que cuidar do Urso, e muitas vezes não nos sobra tempo para escrever devidamente aqui. Eu sei que minhas fás me adoram, mas nós todos tempos compromissos. Enfim, esse blog é mais focados nas "Crônicas" e elas vão sair, no mínimo, uma vez por semana. 
As vezes não conseguimos tempo para postar, ou não temos vontade. As vezes são os dois.
Mas não deixaremos vocês na mão por muito tempo. A não ser que algo muito catastrófico como ficarmos sem Internet aconteça. Aí não dará nem tempo para avisá-los.
Enfim, vamos deixar recados para os fantasmas de cada um de vocês. Quem tiver é claro.
Então, espero que fiquem bem, tenham um excelente dia. Assim que possível sempre traremos mais postagens para vocês. Obrigado por lerem.

--Kalaboka

O Livro: Crônicas do Urso (21)

Urso ~~ Capítulo 15 ~~ Uma chegada e outra partida ( Parte 1 )

O Urso desembarcou do avião, e se despediu de Lodro, que seguiu outro caminho. Tinha sido uma viagem e tanto, e agora ele estava quase em seu destino. Calculava que poderia ficar em torno de uma semana onde estava, e mais uns dias na próxima parada antes de seguir rumo à base da NASA no sul. 
Como a cidade onde ele se encontrava era mundialmente conhecida, e era ponto de referência do país, além  das praias e, enfim, tudo isso e mais aquilo, o Urso resolveu se hospedar num hotel e foi dar uma voltas. Era um lugar lindo aquele, cheio de seres diferentes. Lembrava um pouco Levanti, com a variedade e até com a brutalidade de tudo. 
Os fantasmas acompanhavam o Urso todo o tempo. Agora eram como vozes na cabeça, mas mesmo assim não incomodavam. Rogers já conseguia separar as coisas. Ou pelo menos tentava.
Numa dessas tentativas, que acabava de se mostrar falha, ele esbarrou em um ser do tamanho da pata do Urso. Ela foi arremessada ao chão, mas levantou-se logo em seguida:
- Ei! Cê não olha para onde anda não? - E ainda resmungou baixinho, enquanto afastava o pó das roupas, e das asas - Palhaço...
- Me desculpe, estava com a cabeça em outro lugar. Permita-me ajudar e..
- Não! - Interrompeu ela bruscamente, e depois de um jeito mais delicado falou - Eu me ergo sozinha.
- Bem, - O Urso passou a pata pela cabeça - eu estou de passagem por aqui. Você podia me dizer alguns lugares bons para se visitar?
- Desculpe....
- Rogers. Ou Urso.
- Desculpe, Ursinho. - Ela sorriu maliciosamente, com um pequeno toque de deboche - Mas tenho que me apressar para um encontro contra o aumento de impostos de seres inacabados do submundo. 
- O quê é isso?
- Não tenho tempo para explicar. - Disse ela voando e se afastando rapidamente. - Talvez a gente se esbarre novamente por aí. - Ela riu.
- Ei, pelo menos diga qual o seu nome...
Ela olhou para trás, e antes que sumisse em meio a multidão, gritou:
- Você pode me chamar de Ninfinha. - E deu uma leve piscada.
O Urso, ficou um tempo parado. O que foi tudo aquilo? Um dos fantasmas, que olhara tudo e ainda continuava olhando para onde a Ninfa havia sumido, falou:
- Ela me lembra uma pessoa da minha família.
Outro fantasma olhou rapidamente para ele: 
- A Ana?
- Sim.
- Tive a mesma impressão. - E voltou a olhar atônito para frente.
O Urso acordara do pequeno transe, e virou-se para o primeiro fantasma:
- Quem é a Ana?
- Bem... Qualquer dia te conto. A-acho melhor a gente continuar a viagem.
O Urso olhou para o céu, num gesto de desistência. Estava sem muita paciência. O sol já estava se pondo, e ele estava com fome. Caminhou até o primeiro restaurante que viu e sentou-se numa mesa qualquer.
Fez o pedido, e estava esperando ele chegar, quando viu uma pequena discussão numa mesa próxima entre um casal. De repente a mulher se levanta, e de forma agressiva sai do bar. O homem, que até então apenas estava argumentando, sem nunca demostrar falta de controle e nem de humor, simplesmente pegou sua bebida e a bebeu vagarosamente. Soltou um breve suspiro. O Urso percebeu então que a mulher o havia jogado alguma coisa em seu peito, e ele estava encharcado de vermelho. Como ele não aparentava estar muito bem, o Urso foi até lá conferir:
- Olá, desculpe me intrometer, tudo bem com o senhor?
- Ah, sim, tudo bem sim. - Viu a expressão do Urso, e falou calmamente - Isso aqui é só molho de tomate, ela me jogou ainda mais cedo. Ah, mulheres...
- Bem... - O Urso não sabia o que falar, mas sentiu que aquele humano tinha algo diferente dos demais - Me chamo Rogers, ou Urso, como preferir. Sei que pode achar estranho, mas quer se juntar a mim? Não conheço nada daqui e eu preciso de um guia. Tô sentado ali na frente.
- Não, tudo bem. Não me parece que tu sejas alguém "estranho". E eu até aceitaria, porém dessa forma é inadmissível que eu fique na rua. Bem, me chamo Ralf. - Estendeu a mão ao Urso, que a apertou - Se quiser conhecer a cidade, volte aqui amanhã. Como é feriado e eu não tenho treino, poderei te ajudar com isso.
Se despediram, e, mais tarde, no hotel, o Urso tentava dormir. Era um cidade enorme, e não parava nunca. "Amanhã será um dia cheio" pensou, antes de pegar no sono.
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA...)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

**Música** Wind Of Change (Vento da Mudança)

Mais uma música, combinando dois estilos diferentes de músicas de forma magnífica. Clássico e rock, quem diria que daria numa combinação tão boa? ^^ Aproveitem ^^

--Kalaboka


 Wind Of Change (Vento da Mudança)
Scorpions e Orquestra Filamôrnica de Berlim


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

**Música** Perhaps Love (Talvez o Amor)

Mais uma música para vocês. Dessa vez algo mais romântico e instrumental, mas divina ^^.

--Kalaboka



Perhaps Love (Talvez o Amor)
Jhon Denver e Placido Domingos


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (20)

Urso ~~ Capítulo 14 ~~ Aviões são sempre assim?

Rogers estava desmotivado depois da semana que passara em Brasília, e havia embarcado num avião até o litoral do país novamente, para relaxar e poupar tempo. A viagem iria demorar algumas horas, e o Urso não estava nem um pouco cansado. Sentou-se numa das poltronas, e ficou sento atormentado pelo seus fantasmas:
- Eu falei para ti que ela não era uma boa... - Falou um dos fantasmas, que agora se chamava Kalau, em homenagem a sua família.
- Fecha essa matraca, não adianta nada falar isso agora e... - Começou o segundo fantasma, que fora nomeado como Kalaboka, devido ao seus modos para seus companheiros.
- Vocês querem só ficar quietos um instante? - Rogers falou sem se importar muito com seu tom de voz. Os fantasmas se olharam, pegaram o Bidji no colo (ele estava dormindo) e saíram de fininho. Sabiam que o Urso deveria ficar um tempo sozinho. O Urso estava entristecido, afinal, havia se envolvido muito, e agora estava ali, desolado. Durante algum tempo, ficou assim, olhando para o nada. Então, um jovem ser humano se aproximou dele:
- Oi, acho que aqui é o meu lugar...você poderia...dar licença? - Falou o jovem com um pouco de timidez;
O Urso despertou de seus pensamentos:
- Ah, sim, claro. Me desculpe. - O Urso mudou-se para a poltrona correta.
O jovem sentou-se, ficou um tempo calado, virou-se para o Urso e falou, esticando o braço:
- Olá, me chamo Lodro. Trabalho num banco muito famoso de onde eu venho, não sei se você conhece, se chama...
- Não, não. - O Urso interrompeu, gentilmente. - Não estou interessado no banco, muito obrigado.
- Ah, não, você se confundiu, só quero criar intimidade para ficarmos amigos. - Lodro sorriu - Eu estou meio tenso, não costumo viajar de avião. Como você se chama?
- Me chamo Rogers, ou se quiser  pode me chamar de Urso. 
- Prazer. - Lodro sorriu novamente. 
Os dois começaram a conversar e isso fazia que o Urso não pensasse em coisas que ele queria esquecer. E ainda fez um amigo humano.
Na metade da viagem, durante uma ida ao banheiro, um robô, que o Urso conhecia indiretamente, o interrompeu no meio do caminho:
- Com licença, você saberia me informar se viu um gato humanoide por aqui?
- Não vi não...
- Ah, ok, muito obrigado..
- Ei, eu te conheço?
- Ah, me chamo Kazuo, trabalho numa empresa no norte do país. Mas acho que o senhor está me confundindo, não lembro de  conhecer o senhor.
- Bem, algo em você é familiar... 
- Desculpe, tenho que ir. - E aquele robô foi se afastando, com ose estive com muita pressa.
O Urso deu de ombros e voltou ao seu assento. Encontrou Lodro brabo e com a camisa molhada.
- O que houve?
- Alguém esbarrou em mim enquanto eu pegava um café, e nem parou pedir desculpas. Eu não acredito! - Lodro estava realmente enfurecido.
Então o Urso olhou para frente e viu alguém se dirigindo pra porta. O sentido de Killer do Urso estava aguçado, e isso fez com que ele sentasse rapidamente e colocasse o cinto. Olhou novamente para a criatura na porta do avião, a qual estava tentando abrir. Ele tinha orelhas felpudas, era peludo... era um gato! Um gato humanoide. E então, tudo foi muito rápido. A androide de antes gritou para aquele felino parar. O gato olhou para ela, e abriu a porta, não se sabe como. Tudo o que estava solto no avião foi sugado para fora. Comidas, bebidas, alguns objetos portáteis, e enfim o gato, a androide e uma aeromoça infeliz. Então alguma coisa bateu na porta com tanta força que a fez voltar para o lugar onde estava. Em meio a gritos e choros, o Urso estava parado, com os olhos esbugalhados, preso na cadeira. Seus fantasmas, que haviam voltado, estavam da mesma maneira.
Mais tarde, o avião estava pousando, e Lodro continuava a dizer que nunca mais viajaria de avião. O Urso só assentia com a cabeça. Não conseguiu falar nada até chegarem no aeroporto.
(CONTINUA...)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Blog de cara nova

Yo!
Então, fizemos mudanças no blog, e na verdade ele continua com mudanças. Isso tudo graças ao meu amigo Joe. Aqui está o canal do Youtube dele.
Enfim, as mudanças mais "drásticas" são no cenário. Espero que gostem. Peço que deem suas opiniões comentando esse post. ^^ Obrigado.

--Kalau

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

**Música** Pais e Filhos

Renato Russo e suas letras veneráveis. Quanto mais avançamos, mais andamos perdendo. Aproveitem tempos que deixaram saudades ^^

--Kalaboka



Pais e Filhos
Legião Urbana


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (19)

Urso ~~ Capítulo 13 ~~ Uma memória

O Urso seguia viagem pelo Brasil, e agora se encontrava no centro dele. Mais precisamente, na capital do país. Havia parado lá para conhecer, afinal, falavam muito de lá e também era o ponto do governo do país. Desembarcou na cidade, começou a andar pelas ruas e a visitar alguns pontos turísticos. Foi quando ele tropeçou em algo e caiu em cima de alguém. Levantou-se rapidamente, e foi então que viu aquele ser pela primeira vez. Era uma alienígena. Um tipo de alienígena que muda de forma para cada pessoa que a vê, ou seja, se você não gostava dela, a enxergaria como um ser horrível, se gostasse, a enxergaria como alguém bonito. Mas para o Rogers, ela era linda. Após desculpar-se, eles começaram a conversar e estavam se entendendo bem. Após algumas horas conversando, o Urso percebeu que estava sentindo algo por aquela alienígena. Algo forte. E achava que ela sentia o mesmo por ele. Talvez ela sentisse mesmo.
Ela contou que estava viajando pelo universo, e resolveu dar uma parada de alguns dias na Terra. Mas gostou tanto que acabou se alojando e morando ali. 
O Urso e ela, de codinome Alien, pois seu nome era tão sonoramente diferente que era impronunciável nas línguas da Terra, se deram muito bem durante todo o dia. O Urso resolveu que iria ficar mais tempo por lá, mesmo que depois pegasse um avião até seu destino final. Ficou lá uma semana. E durante essa semana, eles se encontravam muito, e apesar de descobrir que ela estava num relacionamento, eles começaram a ter um pequeno caso. Mas não um caso muito carnal, e sim algo mais como trocas de flertes e seguradas de mão.
Porém, quando tudo parecia se encaixar e ela largaria o relacionamento dela para ficar com o Urso, ele acabou descobrindo sobre o Urso, e de repente a Alien estava confusa. Não sabia se largava algo que certo por algo duvidoso.
Pessoas comuns tendem a não sofrer muitos riscos. Parece que alienígenas também. Na noite daquele dia, o Urso resolveu pegar um avião até o sudeste do país. Havia ficado muito tempo parado. E no aeroporto ele embarcou no primeiro avião que saia. Sozinho.
Apesar de não estar nada feliz, o Urso acabou segurando essa memória, sentou-se num assento do avião e tentou relaxar, mesmo com os fantasmas incomodando. Mal ele sabia que aquela viagem de avião iria ser muito mais interessante do que ele poderia imaginar.
(CONTINUA...)

2013 tá aí, não tá?

Como é uma data muito especial, eu tô aparecendo. Na verdade, ontem era um dia especial, mas a intenção dá na mesma. Ainda tô com sono, só que tenho que postar as vezes u.u. Essa virada de ano foi movimentada, nosso protegido deu uma breve hibernada, e nós, os fantasmas, aproveitamos e fomos visitar nossos parentes no submundo, um de cada vez. Tirando isso, não teve nada de mais não. 
Então, não importa se está começando o ano de forma boa ou ruim. Espero que dias melhores venham, Afinal, só depende de você para seu ano ser bom ou não.

--Bidji