sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (11)

Urso ~~ Capítulo 7 ~~ Primeira parada ( Parte 2 )

O Urso não conseguia falar. Estava em estado de choque. O que era aquilo? Estava com medo, mais devido ao susto que tomara. Entretanto, o medo começou dar a lugar a um outro sentimento. Conforme aquele ser se levantava, ia tomando uma forma feminina, como se a água tomasse forma de uma mulher, mas sem rosto algum. O Urso passou de assustado a admirado. Ele sentia uma calma infinta vinda daquele ser.
-Quem ousa tomar das águas sagradas?! - Esbravejou aquele ser, mesmo sem boca.
O Urso ficou apenas olhando, boquiaberto.
-Levante-se, pobre ser, e diga seu nome. - Ela ordenou.
Ela tinha uma voz feminina, com a qual o Urso estava mais encantado ainda. Uma parte dele dizia que era perigoso ficar ali, mas a outra não queria deixa aquele lugar nunca mais. Ele não entendia o que se passava na cabeça dele.
-Qual o seu nome? - O ser falou, num tom raivoso.
O Urso se deu conta que tinha que falar algo:
-M-meu nome é Rogers, - Por que diabos estou gaguejando?, ele pensou -  q-quem é v-você?
-Eu me chamo Mizu, e sou o espírito guardião dessas águas. E você - Ela apontou o dedo para o Urso - é o infrator que ousou profanar esse templo sagrado.
-Me desculpe! E-eu não sabia que aqui era um t-templo... - Ele não tirava o os olhos dela - Você é tão linda... - O Urso deixou escapar. A Mizu tomou uma coloração diferente... onde deveria estar seu rosto, que a princípio estava cheia de bolhas assim como seu corpo, ficou de um verde claro lindo. Ela virou a cabeça pro lado:
-C-como a-assim? - Ela disse.
-Ah, me desculpe. E-eu não s-sabia o que... E-eu vou embora, me desculpe... - Rogers estava corado também.
Enquanto o Urso levantava-se, ela abaixou a cabeça e disse numa voz baixinha.
-V-você é o primeiro que diz uma coisa dessas para mim...
O Urso voltou-se para ela:
-Como?
-As pessoas não costumam vir a esse lugar, e eu não costumo conversar com muita gente então... p-pode ficar m-mais um pouco?
-Ah..ahn..bem, não estou com pressa mesmo. Posso sim. - o Urso abri um sorriso e sentiu como se a Mizu estivesse sorrindo também.
Começaram a conversar, o Urso sentado na beira do lago, e a Mizu dançando com a água. Ela passava uma sensação extremamente boa para ele. Ele sentia-se muito feliz, como se seus problemas tivesses evaporado. Agora ele falava tranquilamente, e a Mizu estava formada por uma água tão límpida e tão clara que era possível ver através dela. Ela era incrivelmente linda aos olhos do Urso. Passaram horas conversando. Ele pediu por que as pessoas não vinham naquele lugar, e ela respondeu:
-Aqui é um lugar sagrado, só os escolhidos são autorizados a provar dessa água, e só quem for muito especial mesmo pode entrar aqui. Quem fizer isso e não estiver autorizado deve ser punido. E as pessoas tem medo de nós também, espíritos da água.
-Ah... Isso quer dizer que eu serei punido?
-Na verdade...Não...- Ela novamente tomou uma coloração verde clara - Você está autorizado por mim...
-Ah, o-obrigado... - Disse o Urso. Depois de um breve silêncio, Rogers voltou a falar - As pessoas são umas tolas mesmo. Aqui é um lugar lindo e.. elas não devem ter medo de vocês. Na verdade, eu não entendo como elas podem ter medo de seres tão magníficos...- O Urso corou.
Mizu também estava praticamente toda verde-clara, e ela ficava extremamente linda assim também.
O Urso olhou para o céu. Estava tarde. Ele devia ir. Chegara a hora que ele temia.
-Mizu... eu devo ir.
Ela olhou para ele.
-E-eu vou ir e talvez... eu demore algum tempo para voltar.
A Mizu baixou a cabeça e disse:
-Promete que volta?
Rogers deu um sorriso e disse:
-Prometo!
Enquanto o Urso se afastava daquele lugar esplêndido, a Mizu ficou olhando. Quando ele estava quase saindo ela gritou:
-Ei, Rogers!
Ele virou-se e perguntou:
- O quê?
- Na próxima vez que vier para cá, eu te deixo entrar aqui ok? - E, de repente, um sorriso apareceu naquele rosto, antes de a Mizu se misturar com a água novamente.
O Urso ficou um tempo olhando... Deu um enorme sorriso e foi embora até a rodoviária.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Voltando!

Estamos voltando, assim espero. Paramos um pouco por causa que tínhamos que dar um apoio ao nosso protegido. Nos desculpem.

Porém, não foi de total "perda de tempo". Vimos algumas coisas que podem ajudar a sempre manter movimentado o blog. ^^

Estaremos trabalhando nisso.


--Kalaboka

O Livro: Crônicas do Urso (10)

Urso ~~ Capítulo 7 ~~ Primeira parada ( Parte 1 )

O avião aterrissou numa manhã escaldante. Como é de se esperar no norte da América do Sul. O Urso havia suportado muito calor já em sua vida, mas de uns tempos para cá ele já estava enjoando. Ele saiu do avião, pegou suas malas, e sentou do lado de fora do aeroporto.Lá não era muito movimentado, e tão pouco cuidado. Por mais que o Urso tentasse, ele não conseguia esquecer do que havia ocorrido. Toda vez que ele fechava os olhos, se lembrava daquele ser misterioso correndo... E quando tentava afugentar essa ideia, seus pensamentos se detinham nos amigos que tinha feito lá, em todos eles. Primo, Cecília, Bartolomeu, Félix, a Senpai, até mesmo Estevão, e o pessoal da NASA. Suas lembranças atingiam até sua "família" e a vila onde morava. Daria qualquer coisa para voltar aquele tempo, ele pensou.
O Urso ficou sentado algum tempo. Botou a cabeça no presente. Ele ganhou um crédito "extra", mas que tinha validade por algum tempo e possuía um limite também. Quando chegasse no destino, iria receber o pagamento por pombos-correio. Levantou-se, e começou a caminhar pelas ruas, para passear. Não via quase ninguém. As casas, que perto do aeroporto eram quase coladas umas as outras, agora tinham um bom espaço entre si. Foi quando se deparou com dois caminhos diferentes e uma placa. Nessa placa havia uma seta para a esquerda, onde dizia: "Rodoviária". O Urso estava cansado de viajar de avião, e não tinha nenhuma pressa inicial para chegar ao seu destino. Porém, quando começou seguir por esse caminho, ele olhou para o outro lado, que dava numa densa floresta. 
-Não aguento mais esse calor... Uma volta nessa floresta vai me juntar o útil ao agradável... - Pensou em voz alta o Urso.
Então, ele seguiu pelo caminho da direita. Apesar de ser uma estrada pouco usada, era visível por onde tinha que seguir. Andou um bom tempo, sempre levado pelo incrível ar fresco e puro que a floresta tinha. Nunca havia sentido tal sensação. O Urso podia ficar lá um bom tempo, e nem se daria conta. Enquanto caminhava, ouviu um barulho de cachoeira. Sentiu sede. Caminhou até o barulho, e viu umas das paisagens mais lindas de sua vida. Uma grande cachoeira jogava toneladas de água num grande lago. E em volta dele havia tanta vida espelhada em flores e um mato muito verde, mas não tão grande. O Urso ficou completamente perdido com tamanha beleza. Caminhou até a beira do lago, agachou-se e recolheu um pouco de água. Tomou um grande gole daquela que seria a melhor água que já tomara. Estava preparando para pegar mais um pouco, quando a água começou a borbulhar lá no centro e começou a vir em direção do Urso. Ele sentiu o clima mais tenso e tentou se afastar, mas escorregou e ficou caído olhando atônito a água borbulhar na sua frente e começar a levantar, tomando uma forma humanoide... 
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)
(CONTINUA....)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Aniversário de 1 mês!

Yoooo! Aniversário do primeiro mês do blog.
Espero que o primeiro mês de muitos! Obrigado aos leitores e, em especial, as leitoras ;*
--Kalau

Bom, temos um mês de blog. O negócio tá andando, ao contrário das minhas expectativas iniciais...
Enfim, obrigado a todos, por favor continuem nos lendo. É uma honra escrever para vocês ^^.
--Kalaboka

Um mês? Já? Obrigado a todos...
--Bidji

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma pequena observação... (ESPECIAL FANTASMAS)

-Ei, Kalaboka!
-O que é?
-Temos quase 1 mês de blog não?
-Olhem gente...ele aprendeu a contar.. '-'
-Humpf. Palhaço...
-O quê?!
-Não, nada... Bem, eu queria dizer uma coisa. Já temos esse tempo, mas o Bidji ainda não postou nada não é?
-Hum, é verdade... Aquele preguiçoso, nem pra isso serve.
-Vamos fazer o que em relação à ele?
-Bem, minhas ideias esgotaram-se tentando entender essa sua cabecinha '-', que tal se os leitores sugerissem algo?
-Tsc.. Bem, essa é uma boa ideia...
-Então, você que está lendo, sinta-se a vontade... Escreva suas dúvidas, peça qualquer bagaça, ou sugira algo para a gente fazer com esse preguiçoso do Bidji....

( QUEREMOS A PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS AQUI TAMBÉM ^^ SINTA-SE EM CASA PARA DEIXAR SEU COMENTÁRIO! = P )

O estresse mata o homem...

Bem, estamos sem tempo para postar aqui no blog pois nosso protegido está cheio de coisas de hoje até quarta que vem. Pode ser que nem postemos muito até lá ou nada. Enfim, por hoje será isso. Nós estamos dando uma força, porque não queremos proteger um fantasma '-' Não faria sentido algum...
Desejem boas provas ao Urso, se possível, e bons trabalhos... que ele passe de ano. Amém '-'

--Kalaboka

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (09)

Urso ~~ Capítulo 6 ~~ A Intrusa

O Urso estava trabalhando, com uma prancheta numa das mãos e conversando com Primo naquele momento:
-Não era pra isso aqui tá ligado? - Perguntou o Urso, arqueando uma sobrancelha.
-Err... era né... - Respondeu o Primo.
-Olha, com essa é a terceira esse mês. Sabe o que acontece com quem erra quatro vezes né?
-Ahn, sei sim. Você podia passar essa né? 
-Rá, não misture as coisas. Somos amigos, mas não posso faltar com a obrigação. Se eu cometer algum erro ou omitir algo, quem se ferra sou eu. Mas trate de se animar, logo o mês termina e você pode errar mais vezes. - Falou o Urso soltando uma grande gargalhada.
-Humpf, palhaço... - O Primo bufou.
Então, o sinal de intervalo tocou. Rogers e Primo estavam almoçando com o resto do pessoal e já estava quase na hora de voltarem ao trabalho, quando um alerta geral tocou por todo o local, e as portas se trancaram em medida de segurança. Meia hora depois, os dois ursos foram chamados para falar com o chefe.
Na sala do chefe, ele foi rápido e direto:
-Primo você está demitido e o Rogers fará uma viagem para cuidar da nossa base na América do Sul até segunda ordem.
Os dois se olharam, e falaram juntos para o chefe:
-O quê??!!
--------------------------------------
-Entendido! - Falou o androide que havia se infiltrado na NASA, para sua base.
Ela estava se esgueirando pelos canos, com uma camuflagem invisível a olho nu.
Tinha conseguido entrar num momento único, quando um segurança havia saído para jogar o lixo fora. Ela tinha um formato feminino e humanoide. Seu codinome era R.A.I. (Robot Artificially Intelligent) e sua missão constituía em roubar arquivos secretos da NASA. 
Assim que soou o sino do intervalo, ela saiu de um dos canos, e com um equipamento muito avançado que permitia grudar-se nas paredes, foi engatinhando pelo teto. Porém, algo deu errado, e deve ter sido a umidade do local, mas ela começou a se desgrudar. Nesse momento, ela caiu em cima de uma grande máquina, onde havia saído dois ursos recentemente. Ela fez um incrível barulho, porém ninguém notou. Quando estava se levantando, porém, esbarrou num pequeno interruptor. A máquina se desligou. Num outro local, uma fumaça espessa e preta começou a sair. E em questões de segundos o lugar estava completamente fechado e o alerta estava ligado. A pequena androide havia sumido dali antes disso tudo, e se encaminhava para cumprir sua missão.
------------------------------------
-Mas eu tinha certeza que não havia nada de errado. E o que tinha eu coloquei aqui na prancheta, veja. - O Urso estava apavorado.
-Sem essa,- falou um dos seguranças enquanto encaminhava o urso para um dos carros da empresa - encontramos uma das máquinas desligadas, e ao que tudo indica, como você e ele são bons amigos, você pode muito bem ter deixado aquela passar.
-Mas ele corrigiria se fosse o caso.
-Bem, pode ser... Mas não corrigiu.
-Pera aí, isso nem tem lógica, como você pode...
-Ei, eu nunca falei isso pra ti tá bem? - Disse em tom misterioso o segurança - Mas não lhe passou pela cabeça que isso não foi conveniente? Eles viram que você estava mudado, e não queriam mais você por aqui. Ainda bem que lhe mandaram pra outro lugar. Podiam até tê-lo matado. Mas acho que como conhecem sua história preferiram manter você com eles, para usarem futuramente, talvez.
-Mas e o Primo? O que ele tem com isso?
-Eles precisavam de um motivo. E cá entre nós, eles queriam se livrar daquele urso fazia tempo.
Rogers estava atônito. Ficou assim até embarcar no avião que saia dali mesmo e levaria ele até o Brasil. Dentro do avião sentou numa das janelas, e olhou para fora. Não havia tido tempo nem para se despedir. Enquanto o avião levantava voo, ele deu uma última olhada pra base central. E lá no fundo viu algo, algo que reluzia no escaldante sol do deserto. Apurou a vista uma última vez e pareceu ter visto um robô ou algo parecido, correndo com alguns papeis na mão...
(CONTINUA...)

Nem fantasmas entendem...

Olha, nós que não estamos envolvidos percebemos que o Urso não anda muito bem...
A faculdade anda estressando. Semanas finais de provas e trabalhos.
Gente amiga do Urso que está se afastando, contra a vontade do Urso.
Enfim, ele tá estranho desde sábado...
Vamos ver o que acontece durante as próximas semanas...

--Kalau

Morcegos! O.o

Enfim, fizemos a votação para ver se vocês, meus queridos leitores e leitoras, se importavam com os morcegos que estão batendo suas asas na página. 
Desconsiderando o voto do Urso, temos 8 a 4 a favor de que "não incomoda".
Porém, estamos pensando em fazer algumas mudanças quanto a isso mesmo assim. Possivelmente tiraremos o movimento deles. Enfim, virá mudanças...
Ah, quero aproveitar a oportunidade para agradecer quem sugeriu imagens pro cabeçalho numa das postagens mais antigas. Desistimos da ideia por hora, mas quem sabe futuramente mudemos de ideia. Muito obrigado ^^!

--Kalaboka

O Livro: Crônicas do Urso (08)

Urso ~~ Capítulo 5 ~~ Mais perto das estrelas ( PARTE 2 )

Alguns meses depois do ocorrido, o Urso estava trabalhando na NASA. Eles sabiam do seu interesse pelo universo e também usaram isso. Eles fizeram um pacto com o Urso. "Queremos que trabalhe para a gente, usando suas habilidades que você adquiriu no seu... antigo emprego", eles disseram. O Urso relutou um pouco, mas acabou cedendo, pois queria terminar aquilo de uma vez para poder ser finalmente livre.
Porém, ele foi mandando para a base central, onde iria trabalhar em algo que ele ainda não sabia.
Se despediu de Félix, agradecendo-o inúmeras vezes. Se não fosse por ele, provavelmente o Urso estaria morto, morto até agora pelo menos.
-Tudo bem amigo, mas apareça algum dia desses para me visitar. - Disse Félix, com um enorme sorriso no dia de despedida.
Agora, Rogers estava lá, no meio do nada, trabalhando dentro da NASA. Na verdade, colocaram ele em algum lugar pra fiscalizar alguma coisa, mas em tempos em tempos pediam para ele se conhecia fulano ou ciclano. E quando tiraram uma amostra de sangue do Urso, começaram a fazer perguntas da sua origem e também, além de outros exames "rotineiros". O Urso não entendia tudo aquilo, e nem fazia questão de entender. Queria acabar com tudo aquilo o mais rápido possível. Trabalhava em turno integral. E nos horários de almoço, acabou fazendo amigos. Muito mais amigos do que geralmente teve. Fez amizade primeiramente com um xará, um outro urso, marrom, de olhos negros, e muito simpático. Seu nome, convenientemente, era Primo. Fez amizade com uma garota chamada Cecília, uma das poucas humanas que trabalhavam por lá. Seus cabelos eram lisos e negros, e iam até a os ombros, cobrindo todo o seu rosto. Era uma garota magra, quase anêmica, e muito assustadora, porém falava pelos cotovelos, e isso desfazia qualquer outra ideia dela. E um lobo chamado Bartolomeu, que usava óculos e era muito sério, porém tinha um ar muito culto. O Urso acostumou-se com essa simpatia que o rondava, e começou a mudar. Se tornava mais extrovertido e simpático. Logo era conhecido por muita gente. Ou melhor, seres. Humanos não eram nem 10% daquele lugar. 
Passavam-se dias, meses... Rogers trabalhava fiscalizando os lugares, vendo se tudo funcionava corretamente. As vezes também conseguia observar o universo de perto, coisa que sempre quis. Assim, todo o dia, pegava um café, e ia fazer seu serviço, sempre sendo cumprimentado e conversando com os outros por onde passava. Era, enfim, uma época boa.
Foi então que ela apareceu...
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (07)

Urso ~~ Capítulo 5 ~~ Mais perto das estrelas ( Parte 1 )

O Urso e seu amigo Félix já estavam na cidade fazia alguns meses. Haviam com sucesso conseguido apagar o passado sombrio do Urso. O Urso também já estava mais sociável, e não parecia mais o mesmo. Ainda assim, sua mente era atormentada certas noites. Mesmas noites que quando acordava, após um pesadelo, e levantava para buscar um copo d'água ( a casa estava  mais limpa e arrumada nesse tempo ) ouvia sussuros ou barulhos estranhos, e sua cabeça ardia.
Certo dia, muito incomodado com isso, resolveu falar com Félix:
-Félix, minha cabeça fica doendo e... tem outras coisas que me atrapalham também. Me diga, como eu sobrevivi ao tiro?
-Bem, - Félix respondeu - todos nós achamos que você iria morrer...e, bem... você de fato morreu... - Rogers deu um pulo pra trás - Mas se aquiete. - Félix tratou de acalmar. - Quando percebemos isso, levamos você ao primeiro lugar que te socorresse. E... - Félix hesitou.
-Vamos homem, diga! - Rogers estava muito atento e nervoso.
-Te levamos... numa mulher... eu acho que era uma feiticeira... ou algo do gênero. Ela te "ressuscitou". E disse algumas coisas estranhas, como " a morte sempre andará ao lado dele " e " dores de cabeça ". Coisas do gênero. Não lembro bem... estávamos com pressa. - Rogers sentou no sofá com um olhar abatido, e muito pensativo. - Mas não  fique assim! - Félix tentou animar. - Você está vivo e bem, isso importa.
O Urso olhou para ele... Não sabia o motivo, mas sabia que muita coisa ainda vinha por acontecer por causa disso.
Algumas semana depois, o Urso estava indo para o trabalho, quando um homem, vestindo um grande casaco e um chapéu enterrado na cabeça, o chamou.
-Ei, você... venha aqui.
Rogers olhou para os lados, e foi vagarosamente na direção dele. Seu instinto assassino estava ligado.
-Sei quem você é... Killer.
Rogers deu um pulo para trás. Ia colocar a mão numa faca que guardava junto dele, quando o homem alertou:
-Se mexe, e morre. Tenha calma, quero apenas conversar.
O Urso, se aquietou. Sabia que era estava se metendo em uma confusão muito grande.
Conforme acompanhava o homem, ele foi lhe falando:
-Bom, sabemos quem você é. Qual o seu passado. Você tem problemas amigo. Mas fique calmo. Nós podemos dar um jeito. - Chegaram num enorme prédio. - Nós queremos...lhe apresentar uma proposta. - Pararam na porta. - Sabemos que quer se aposentar e apagar o passado. Bem, nós podemos ajudar.
Ele abriu a porta, e havia um enorme salão, um balcão no centro e acima dele, em palavras grandes douradas, estava escrito "NASA"...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)

Um pedido...

Bom, uma leitora do blog pediu para nós repassarmos isso aqui. Se possível, gostaria de pedir a ajuda de vocês. Muito obrigado.

--Kalau



" Existem apenas duas maneiras de ver a vida:
Uma é pensar que não existem milagres. 
A outra, é que tudo é um milagre..."

Venho por meio deste pedir a ajuda de todos para o pequeno Cadu segue uma descrição do caso.

Um casal de Vista Alegre do Prata busca, com o auxílio da comunidade, ver um futuro de saúde e felicidade para seu pequeno filho de apenas 4 meses. 
Daniela Cappellaro e Julcimar Alberto Brandalize, tiveram o pequeno Carlos Eduardo Brandalize (Cadu) e antes mesmo do nascimento, no dia 25 de junho, ambos já viviam com a incerteza e os posicionamentos médicos que as chances de vida do pequenino era menos de 10%.
Durante a gravidez, na vigésima oitava gestação, Daniela descobriu uma cardiopatia congênita muito rara em seu filho. Os médicos destacaram que se tratava da pior de todas as elas, conhecida como SHVE (Síndrome da Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo), ou seja, o lado esquerdo do coração (responsável por levar sangue oxigenado para o restante do corpo) não havia se desenvolvido. 
Cadu nasceu no Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Para surpresa de todos o coração hipoplásico estava funcionando, longe de ser normal, porém bem melhor que o esperado pelos médicos e pelo casal. Com 7 dias de vida, Cadu passou pela primeira cirurgia. Dias depois voltou para casa e não demorou para que tivesse uma nova internação. O pequeno contraiu um Adenusvírus e foi internado com bronquiolite aguda, veio mais um cateterismo, que passou novamente com sucesso. 
Segundo Daniela, em entrevista a Rádio Aurora AM, as consultas continuam e a batalha também. Agora, Cadu, mesmo alegre e esperto, precisará passar por um procedimento cirúrgico nos Estados Unidos no mês de janeiro. O valor: R$ 200 mil, somente a cirurgia. 
A família, que não tem recursos para arcar com todo o valor, solicita a sua colaboração, para que a festa do menino Jesus (Natal), seja de luz, paz, amor, alegria e que ambos já estejam comemorando a conquista de milhares de verdadeiros amigos que os ajudaram a salvar a vida do pequeno Cadu.
Contamos com o teu apoio para podermos ver o Carlos Eduardo sorrir! 

Conta para auxílio a família:
Banco do Brasil Nova Prata-RS
Agência 409-X
Conta: 26.879-8
Carlos Eduardo Brandalize
CPF: 040.612.220-23

Maiores informações acesse:
http://preciso-de-vc.webnode.com/sobre-nos/

Acesse para conhecer melhor a história de vida e luta do pequeno Carlos Eduardo Brandalize

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Imagens

Procuramos, procuramos e nada.
Se alguém souber de alguma imagem razoavelmente larga e que tenha algo a ver com o tema do blog, aceitamos sugestões ^^

--Kalau

O Livro: Crônicas do Urso (06)

Urso ~~ Capítulo 4 ~~ Um novo lugar

Quando o Urso acordou novamente, seus olhos demoraram para se acostumarem com a luz. Ele estava com a cabeça enfaixada e ela ainda doía. Quando pôde enxergar o que havia ao seu redor, não havia muita coisa. Pelos sons que vinham de fora, ele notou que estava num apartamento. Muito mal cuidado por sinal. A TV estava ligada, porém passava só chuviscos. Não havia muitos móveis  e os que haviam estavam quase destruídos, sem contar o sofá onde estava deitado, que era tão instável que qualquer movimento que o Urso fizesse parecia que podia dissipá-lo, como se ele fosse feito de papel picado. Então, Rogers levantou vagarosamente e caminhou lentamente até a pia da cozinha. Foi pegar um copo para tomar água, mas desistiu quando viu uma barata passeando por perto. Se dirigiu novamente ao sofá, e sentou novamente no sofá. Nisso, sentiu um vento muito gelado, porém quando olhou para a janela, ela permanecia fechada. 
-Que estranho... - Pensou o Urso.
Nisso, uma chave tenta abrir a fechadura da porta. O Urso ficou atento e arqueou uma das suas sobrancelhas. Alguém estava forçando a porta. E então num solavanco ela se abre:
-Porcaria de porta! - Era o Félix, com uma grande sacola em uma das mãos, virou-se para o Urso - Ah, você acordou. Até que enfim, já fazia um bocado de tempo que estava ali. Acredito que esteja com sede - E atirou uma garrafinha de água, na qual o Urso apenas pôde observar cair ao seu lado no sofá - Eu tentei ver se as coisas por aqui funcionavam, mas além de estarmos sem água, essa casa está imunda... - Enquanto Félix falava, Rogers tomava em grandes goles a água. De fato, estava com muita sede. 
Félix contou que quando chegaram na cidade, ele tinha um endereço dado por Estevão. Era um apartamento de subúrbio. Porém, estava acabado. Então, ele teve que deixar o Urso dormindo e buscar mantimentos e produtos de limpeza. Eles teriam um enorme trabalho dali para frente. 
Passaram as semanas seguintes gastando a economia que tinham, limpando o lugar e, assim que o Rogers se recuperou, ele saiu para buscar um emprego.
Porém, o Urso não havia saído de casa ainda, e aproveitou para passear brevemente pelos arredores.
Ele saiu era início de tarde, e próximo da sua casa, havia uma lanchonete de "diferente". O restante era apenas prédios, cada um mais mal acabado que outro. Ele avançou por entre a cidade, descobrindo lugares,    pessoas... A cidade aparentava ser muito maior de onde ele saiu, e quando ele achou o caminho de volta para casa, já estava escurecendo. 
-Achou alguma coisa? - Perguntou Félix do banheiro. O Urso foi até lá, e viu ele numa cena incrivelmente cômica. Ele estava tentando pegar alguma coisa dentro do vaso sanitário, com as mãos. Rogers fez questão de não perguntar o que era.
-Não consegui nada. Na verdade, vou sair para procurar direito amanhã... - E se dirigiu para a janela.
Olhou novamente as estrelas. Definitivamente iria achar algo relacionado a elas. Queria estar mais perto desse mundo. Naquela época, o Urso não gostava muito de relacionamentos com as pessoas, em grande parte devido ao seu treino pela Senpai. Foi então que ouviu um barulho. Era seu nome, mas vindo lá de fora. E junto com o som do seu nome.... um barulho...eram correntes...correntes muito pesadas. Mas o Urso não escutava direito. Apurou mais seus ouvidos...
-Rogers... indo.... fan... - Não era possível ouvir direito o que a voz dizia, por causa das sons fortes de correntes que abafavam a fala. Rogers estava pronto para falar alguma coisa, quando um mão pousou sobre seu ombro. Ele virou-se num salto:
-Que você tá olhando ali? - Era Félix.
-Não, eu tive a impressão... - O Urso olhou a mão de Félix - Ah! Você não lavou isso não?!
-Ah, o que é isso agora? Vai ficar assim só porque eu tava tentando pegar isso?
-O quê?! Era isso?? Sai de perto de mim!
-O que foi? Isso é importante para mim...
-Você tem algum problema?
E assim ficaram discutindo....
(CONTINUA...)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Esclarecimentos...

Algumas pessoas podem pensar que o apelido de "Urso" para nosso protegido surgiu com intenções "diferentes".
Só para deixar claro, que o apelido surgiu na net.... Qualquer característica e/ou opção que isso sugere, é para deixar de lado. Ou seja, nada de pensar que o Rogers é alguém muito peludo por exemplo '-'.
Enfim, foi na base da ingenuidade. Podia ter sido qualquer coisa, um sapo, um pelicano, um gorila... mas foi um urso.
Acho que terminei u.u...

--Kalaboka

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (05)

Urso ~~ Capítulo 3 ~~ Turbulência ( PARTE 2 )

Quando o Urso acordou, ele estava num carro. Sua cabeça doía muito. Ele colocou a mão nela, e olhou para o motorista. Era seu amigo Félix.
-Quase que dá tudo errado. - Félix disse, com um sorriso no rosto - Se não tivéssemos chegado a tempo...
Então, Félix falou, de forma resumida, que ele e Estevão havia chegado logo após o Rogers ser baleado. Quando viram ele ali, Estevão agiu de uma forma tão rápida e eficiente, que alguns segundos depois, o autor do disparo estava no chão. Ele explicou que enquanto ele colocava o Urso no carro, o outro homem com a maleta fugiu. A Senpai correu atrás dele, mas voltou minutos depois, dizendo que ele havia sumido.

-Como você estava com um sangramento terrível na testa, pensamos que íamos te perder. Aí o Estevão levou a gente para uma mulher muito estranha. Ela tinha uns negócios pendurados no corpo inteiro. ELa te levou num lugar e... fez algumas coisas contigo. Eu não vi porque me deu medo. Só sei que quando ela voltou, ela disse que você havia morrido por alguns instantes, e tinha feito de tudo para te recuperar. Enfim, eu te coloquei nesse carro, e tava dirigindo até o centro do país. Se você não acordasse até lá, era sinal de que... de que você não acordaria mais. Me desculpe, amigo, mas não sabíamos ao certo o que iria acontecer.
O Urso escutou tudo aquilo com cuidado. Ainda estava com muita dor de cabeça, mas mesmo assim ficou pasmo. Ele podia estar morto agora. Ele encostou sua cabeça na janela, e falou:
- E os outros, onde estão?
Félix virou para ele e disse:
- A Senpai ficou na cidade. Ela sabe se virar. E vai investigar também. Isso é, vai tentar apagar sua existência desse mundo. E Estevão... bem, creio que nunca mais iremos ver ele. Ele disse que essa vida não era sua, que você deveria parar com isso. Então, ele me deu as chaves do carro dele, disse para gente criar uma nova vida. Se despediu e desde então não vejo mais ele. Nossa, se não fosse a Senpai ter-nos avisado, eu não sei o que seria de você.
- Tudo bem para você ter que vir comigo?
Félix olhou para ele, e falou com uma expressão muito séria:
- Depois de tudo o que você me fez passar, se eu te abandonasse agora seria algo realmente estúpido. E, além do mais, sempre quis conhecer a capital...
E ele abriu um enorme sorriso.
Já era noite, lá fora o céu estava estrelado. O Urso pensava em como nunca mais veria seus amigos novamente. Félix interrompeu seus pensamentos:
- Só por curiosidade, porque não cumpriu o contrato.
Rogers olhou para ele e disse:
- Era uma criança. Quando eu olhei aquilo, eu senti que eu nunca mais me perdoaria se eu tivesse feito aquilo. - Deu um enorme suspiro - Não consigo viver mais essa vida amigo. Killer está aposentado. Vou recomeçar.
E encostou novamente sua cabeça na janela. Ficou olhando para as estrelas. Pensou em como seria interessante trabalhar com elas. Sua cabeça doeu. Ele colocou sua mão na cabeça novamente. Ele estava cansado. Mas, antes de dormir, ele olhou novamente o céu.  E quando seus olhos quase se fechavam, ele podia jurar ter visto algo como uma névoa, como um lençol com olhos, flutuando acima do carro.
(FIM DA SEGUNDA PARTE)
(CONTINUA...)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (04)

Urso ~~ Capítulo 3 ~~ Turbulência (Parte 1)

Foi quando o Urso recebeu mais um de seus serviços. O suposto alvo era um mistério. Mas o pequeno Killer não estava habituado a fazer perguntas. Aceitou o serviço sem hesitar muito. Não era nenhum preço absurdo, era para ser uma "tarefa normal". Fez os seus preparativos habituais, e saiu de um de seus esconderijos no cair da noite. Subiu num dos prédios dali e observou a cidade. Cidade cujo o nome só foi descobrir depois de muito tempo vivendo lá. Levanti era uma cidade tão grande quanto a altura de seus prédios. E a noite ela ficava linda. Não fazia tanto calor quanto ao dia, e parecia, ironicamente, menos "poluída" de pessoas e tumulto, o que não era verdade, pois a cada noite você não sabia se ia ficar vivo para ver o sol novamente. Ele retirou seus armamentos e observou o céu. Estava estranhamente lindo, e Rogers pensou: "Ninguém merece ter sua vida tirada numa noite assim". Olhou novamente seu equipamento. Ficou perdido em seus pensamentos por alguns instantes. Foi despertado quando ouviu um barulho vindo de lá de baixo. Posicionou-se, e mesmo conturbado pela sua mente, estava pronto para atirar no seu alvo. Porém, o que saiu do carro foi algo que ele não esperava. Era um pinguim. Só que um pinguim bebê. Ele não podia matar algo assim. Killer ficou abalado e não sabia o que fazer...
Na manhã seguinte, o Urso estava em um de seus esconderijos, quando um de seus telefones tocou. Era o encomendador:
-E aí, cumpriu a tarefa?
-Sim.
-Ótimo, estamos indo ao local combinado. Traga as provas que nós teremos o dinheiro.
O Urso desligou o telefone, pensou por um tempo, pegou outro celular e discou um número:
-Senpai, tudo certo. Estarei esperando. Muito obrigado, fico lhe devendo essa Senpai.
Algumas horas depois, dois homens encapuzados esperavam com um maleta num dos becos da cidade.
Killer saiu das sombras com um grande saco de lixo nas mãos. Um dos homens encapuzados sorriu e disse:
-Aqui está o dinheiro.
Ele abriu a maleta forradas em notas. Em seguida, fechou-a.
-Mostre-nos a prova.
Killer, jogou o saco no chão, e sem tirar os olhos dos homens agachou-se, e começou a abrir o saco. Foi quando uma moça apareceu de uma das janelas e pulou num dos homens. Era a Senpai, e com um arma numa das mão disparou no encapuzado em que ela pulou. O outro homem se afastou, porém viu o Urso pulando sobre ele. Nisso se ouviu um tiro. Havia mais um encapuzado, escondido nas sombras. O Urso caiu no chão, inconsciente. A bala havia acertado sua cabeça...
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (03)

Urso ~~ Capítulo 2 ~~ Ascensão com sangue

Dois anos após ter chegado naquela cidade, o Urso já havia feito inúmeros contatos devido a uns amigos que fez durante a viagem da caravana. Naquele tempo, ele quase não falava, mas após começar a entender o que outros diziam e perceber as risadas e toda a liberdade para falar que todos tinham, ele criou coragem e conheceu algumas pessoas. Dessas pessoas, restavam apenas duas de quem mantinha contato. Um humano, chamado Félix, com um terrível ódio e preconceito por elfos, seja de qualquer espécie. Também era um homem muito inteligente, que dava ótimos conselhos. Era um homem alto, magro, que usava luvas, gorro e casaco de lã mesmo no calor que fazia na cidade. O mesmo calor que estava começando a atrapalhar de verdade o Urso. E também fizera amizade com um lagarto humanoide chamado Estevão. Ele era quieto, mas observador. Durante a caravana, sumiram algumas coisas de valor de certas pessoas, e suspeitaram dele. Mas o revistaram e não acharam nada. Não costumava mudar muito sua expressão, e as vezes você podia pensar que ele podia ter se tornado numa estátua, tal era sua habilidade de não chamar a atenção. Era de um tom verde-escuro e olhos negros, que podiam penetrar na alma de qualquer um. O Urso, a princípio, havia se aproximado ingenuamente, mas logo percebeu que era melhor ter esse cara como amigo do que como inimigo. 
Bom, com esses contatos mais alguns que vieram e foram embora, o urso Rogers estava conseguindo criar uma reputação. Mas não era uma reputação muito boa. Naquela cidade, onde prevalecia o medo e ódio, o pequeno urso, que antes era pacífico e procurava sempre se manter calmo, começou a se corromper, e foi quando ele ganhou mais um nome, mais uma marca que levaria para o resto de sua vida. Começou a ser chamado de Killer ainda quando era treinado por uma garota morena, de cabelos negros e olhos brancos assustadores. Ela tinha forma de uma mulher jovem, porém não se sabia o que ela era, nem a sua idade. O Urso ainda estava se acostumando como 40 anos podia ser pouco para uma espécie e muito para outra. O Urso a chamava também de Senpai, pois ela era sua mestre na macabra arte do assassinato. Ela tinha sido apresentada por Estevão num encontro qualquer, e quando percebeu, o Rogers estava sendo treinado por ela.
Seu treinamento foi árduo e, em menos de um ano, estava com uma fama "terrível" na cidade e na região. Ele acabava com qualquer um, desde que recebesse um pagamento antes e depois da tarefa. Quase nunca falhava, e quando falhava dava um jeito de escapar. Era quase perfeito. E como consequência desse "trabalho", ele possuía poucos amigos confiáveis e nenhuma vida social, porém sabia manejar armas e armas de fogo de curta e longa distância muito bem. Porém, ele possuía um hobby curioso. No seu quarto, de forma escondida, observava o céu com um telescópio, e ficava cada vez mais curioso com o universo. Mal sabia o pequeno Rogers-Urso-Killer que toda essa vida agitada de assassino de seres estava com seus dias contados.
(CONTINUA...)

Finados, Enem e Aniversário

Pois bem, aqui estou novamente. Dessa vez passamos o feriadão como fantasmas devem agir, ou seja, sumimos. Mas temos explicações. Bom, para começar, sexta-feira era finados. Onde os vivos visitam os mortos, e os fantasmas visitam suas famílias. Enfim, esse ano o nosso finados foi junto do nosso protegido dessa vez. Olha, direi a vocês que a família do Kalau é pior, muito pior do que ele ¬¬. No final das contas, nosso finados foi que nem a comemoração de finados mexicanos. Ou seja, muita festa, "^^. Bom, e durante sábado e domingo tivemos que ficar cuidando do nosso protegido que estava trabalhando no ENEM, e, para nós, foi mais tedioso que observar o Bidji dormindo. O Rogers podia ser menos mal conosco e dar um tempo para nós relaxarmos =/.
Para acabar, um grande abraço de todos nós para o Roberto, irmão do Rogers  aí no mundo de vocês. Parabéns e que seja muito feliz, principalmente nas escolhas que fizeres na sua vida. ^^


--Kalaboka