quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia dos Fantasmas

É disso que tô falando! 31 de Outubro, nosso dia! Então trago a vocês uma das melhores músicas que já ouvimos:

--Kalau



O Livro: Crônicas do Urso (02)

Urso ~~ Capítulo 1 ~~ Surgindo... ( PARTE 2 )

Desde o dia que que o homem mais novo foi embora, a senhora continuava sentada tricotando. E quando a linha acabava, ela desfazia tudo que havia feito e recomeçava novamente. O pequeno urso, que já não era tão pequeno mais, estava começando a perder a alegria esbanjadora dos primeiros dias, e logo constatou que era justamente porque estava começando a crescer. O urso quase não falava, mas sentia necessidade disso. E ele havia começado a pensar também, e imaginava como era o mundo lá fora. Ele não fazia muitas coisas, fora cuidar de uma plantação de vegetais, aonde demonstrara enorme habilidade de cultivo. O tempo foi passado, e o urso estava ficando cada vez mais curioso. Não falava com ninguém, não via nada. Pensava em perguntar para a senhora um monte de coisas... mas quando a via tricotando naquela poltrona sentia raiva e ia fazer qualquer outra coisa. Chegou a pensar a ir embora daquele lugar, como fez o Kalau, mas não tinha coragem de abandonar a senhora. 
Meses depois, o urso estava cultivando o vegetais, e olhou para frente. A horta ficava do lado casa deles, e o que ele via na frente dele era aquele enorme muro feito de tijolos. Sentiu uma raiva tremenda, pegou tudo o que tinha pra pegar e se virou pra voltar para casa. Quando se virou, e olhou para aquele pátio, com aquelas casas desgastadas pelo tempo, ele se sentiu perdido. Apesar de saber que sempre morou ali, ele percebeu que o clima daquele lugar, em todos os sentidos, não fazia parte dele. Ele olhou para as verduras, e se perguntou se era só aquilo que comia. Ele não sabia mais o que fazer. Caminhou lentamente à sua casa. Porém, quando  chegou na frente dela, havia uma mala cheia de roupas na frente da porta, outra cheia de comida - verduras, frutas e algumas latas que ele nunca havia visto antes -, e no chão havia uma carteira com dinheiro, e um papel onde se lia: "-Me desculpe, Rogers, você merecia algo melhor. Adeus". Ele olhou aquilo tudo por um tempo. Então, seu nome era Rogers. Mas ele estava muito confuso ainda. Não entendeu a carta de despedida da senhora. Ele sabia que ela não podia ir embora, pois já estava muito velha e fraca. Ele tentou abrir a porta. Trancada. Tentou forçar, mas foi em vão. Então, ele olhou para o lado e ficou paralisado. Alguns segundos depois, ele baixou a cabeça, e percebeu que estava realmente sozinho no mundo. Pegou tudo aquilo, inclusive o pequeno pedaço de papel, e saiu pelo portão do muro, sem olhar para trás. Na casa dele, a janela estava fechada, e havia um enorme xis pintado de preto lá.
Quando o Rogers saiu daquele lugar, ele ficou vagando por um tempo sem direção. Ele estava perdido, e não conseguia entender mais nada. Estava absorto em seus pensamentos. Porém, alguns dias depois, ele percebeu que deveria chegar a um novo lugar, e ter uma nova vida. Ele tinha que achar um lugar o quanto antes, mas não sabia por onde começar. Mas teve sorte, e encontrou uma caravana que levava alguns mantimentos e algumas pessoas - e outros seres - que ele não conhecia. Falou com um deles, e ele respondeu:
"-Você pode ir com a gente, mas cada um faz a sua parte aqui." 
Então, ele seguiu com a caravana, pensando no que o aguardava....
Lá longe, estava começando a surgir a ponta de enormes prédios de uma enorme cidade...
(FIM DA SEGUNDA PARTE)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Livro: Crônicas do Urso (01)

Ok, trago aqui a nossa história, afinal vocês querem saber como nós viemos parar aqui e como foi e é a vida do  pequeno urso. Então, antes da nossa história, que comece a história do nosso protegido:
--Kalaboka



Urso ~~ Capítulo 1 ~~ Surgindo... ( PARTE 1 )

Bem, tudo começou quando um pequeno urso foi largado em meio ao calor do Arizona. Não sabe-se nada de como ele foi parar lá. Apenas o encontraram tentando caminhar no meio do nada. Mas o encontraram feliz, pois ele estava aprendendo a caminhar. Alguém disse: "-Como um filhote de urso veio parar aqui, e, como ele está vivo?!". Ninguém soube responder. Porém, a cidade de onde eles vieram não se encontrava muito longe, e eles foram até suas casas. Aquele lugar era muito pequeno, porém havia um muro enorme que tampava a visão das pessoas de fora. Lá dentro, havia cerca de meia dúzia de casas, todas da mesma cor e formato, formando um círculo. Elas eram feitas de madeira, porém tinham cor vermelha-opaca. Todas tinham uma única janela branca, ao lado esquerdo da porta, onde ficavam um pequeno jarro com uma flor de plástico, já meio derretida por causa do calor. Porém, em 5 das 6 casas que estavam lá, havia  um enorme xis pintado de preto nas janelas fechadas. O urso foi levado por duas pessoas, para dentro da única casa sem o xis. Eles entraram, fecharam a porta, e no pátios das casas já não se ouvia mais nenhum som, apenas o chão batido de terra e areia. 
Lá dentro estavam dois homens e uma mulher. A mulher estava sentada numa cadeira de balanço, e já não era nova. Não notava-se muito dela, pois ela estava envolvida pela penumbra que estava no interior da casa. O homem que trouxe o urso para casa tinha uma barba negra espessa, olhos fundos e uma expressão muito séri além de não esboçar nada até o momento. Parecia um cara velho, vestia algumas roupas já surradas e tinha uma pá suja de terra na mão esquerda. O outro homem que estava junto tinha aparência mais jovial, não tinha barba nenhuma,estava vestido melhor também, porém estava sério também, além de parecer estar sofrendo com alguma coisa:
"-Você tem o quê na cabeça? Ele pode ter sobrevivido lá fora apenas por sorte, mas o trazendo aqui você acaba com as chances dele. Não seria melhor levá-lo à capital? Como vamos alimentar mais uma boca?" - disse esse homem.
O outro homem o olhou e disse: "-Você não terá que se preocupar com isso por muito tempo." Então, houve um enorme silêncio, apenas quebrado pelo pequeno urso que continua alegre, sem motivo algum.
Os dias se passarão e aquela alegria do urso acabou por contagiar a senhora que morava no lugar. Ela trocou a penumbra da casa, e agora tentava ensinar o ursinho a falar, ler e escrever... Estava na maioria do tempo com bom humor. Um humor que nitidamente sumia quando o homem de aparência velha  chegava em casa com a pá cada vez mais suja de terra. O urso só se preocupava em ser feliz, e ele não entendia nada daquilo. O homem mais moço voltava sempre com comida, das quais o urso adorava e sempre fazia festa quando esse chegava em casa. Com o tempo, o homem mais moço também estava a mercê do pequenino urso. Porém, um dia, o homem mais velho fez a barba, vestiu um terno que possuía, e foi até a sala, onde o urso estranhou e se escondeu atrás de uma cadeira que havia por lá. Foi quando ele percebeu que o homem mais novo estava sentado no sofá, de cabeça abaixada, e senhora estava tricotando vagarosamente, sentada numa poltrona e escondida pela penumbra. O homem velho olhou para todos os que estavam, foi até o urso, que se encolheu de medo daquela criatura estranha aos seus olhos. O homem se agachou, fez um leve carinho na cabeça do urso, e deu um grande sorriso. Então, ele se levantou, foi até a porta, abriu-a, olhou para fora, e fechou a porta. Dentro da casa estava a pá, limpa, no quarto do homem mais novo.
Alguns dias depois disso, o homem mais novo disse aquela senhora:
"-Eu vou embora."
A mulher nada respondeu, apenas pegou seu tricô e foi até aquela poltrona. O urso não gostava da poltrona, toda vez que a senhora sentava nele acontecia alguma coisa ruim. E ele já sentia falta do homem mais velho, mas era muito tímido para perguntar onde ele estava.
Passado mais alguns dias, o homem mais novo estava segurando uma mala muito grande, e estava se direcionando para a porta, quando a senhora o parou:
"-Kalau, tem certeza? Eu vou ficar sozinha aqui."
"-Mãe, você não tá sozinha não, você tem o urso que o pai trouxe." E se dirigiu até o urso. "-Veja, ele está crescendo, logo poderá fazer tudo o que eu faço sem ter que ficar se preocupando com aquilo." E passou a mão na cabeça do urso. "-Hey, ursinho, cuida bem dela tá? Adeus."
Então, ele foi ate a senhora, deu um beijo no rosto dela, e saiu pela porta... 
(FIM DA PRIMEIRA PARTE)


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ultrapassando Fronteiras

Bem, olá a todos...
No último sábado, o Rogers foi até Rivera, no Uruguai. Nós fomos obrigados a ir com ele, não temos outra escolha não é? ^^
Enfim, era uma viagem que eu particularmente queria fazer. Adoro respirar outros ares sabe, conhecer outros e outras fantasmas... Principalmente estrangeiros(as), é sempre interessante ver quem eles protegem ^^.
Pois bem, eu sou o único que gostaria de ter ido, em todo caso. Se dependesse do reclamão, nós não arriscaríamos nada... E do dorminhoco nós nem sairíamos de casa. Enfim, dessa vez eu prevaleci e fomos todos juntos...
Sendo assim, saímos as 2h da madrugada de sábado. E fomos numa longa e exaustiva viagem, parando em alguns postos para abastecer, comer, e descansar. Ah, devo dizer que foram o tio e o padrasto do nosso protegido também. Porém eles não possuem mais fantasmas, e tivemos que ficar nos aturando... ¬¬
Mas, finalmente, por voltas da 10h, chegamos no país vizinho! Claro, foi horrível ^^. Não me refiro ao país em si, mas o tumulto que estava. Nunca vi tanta gente reunida. Claro, fomos acompanhando as compras e, tirando algumas preocupações, rimos muito.
Enfim, a ideia que fizemos foi de algo muito movimentado, onde você tem que ter um cuidado constante com valores, e saber onde escolher as coisas para comprar. É um lugar que por ser movimentado tende a ser perigoso também, então qualquer proteção nunca é demais.
Enfim, "tranqilo no más", não conhecemos ninguém ¬¬.
Saímos cedo, por volta das 13h... almoçamos no caminho de volta, passamos pelos fiscais, e enfim, as 19h, chegamos em casa.
Pois bem, essa foi a primeira viagem internacional (rsrs) que fizemos. Espero termos muitas outras ^^...

--Kalau


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vida Social

Ok, vejo que meu protegido está com problemas novamente. 
Ele fica achando que sua timidez o atrapalha de qualquer forma. Seja de menos ou seja demais. Vi que ele estava reclamando dos si mesmo a todo o momento. Puxa vida, será que ele não possui amor próprio? Não precisa responder, estou com ele já fazem 19 anos de idade. Puxei ele pra fora do ventre da sua mãe... Ah, sinto como se eu pudesse pegar aqueles dedinhos que nunca peguei novamente... Mas ele cresceu e virou um panaca. Paciência né, por isso ainda me resta cuidar dele.
Enfim, vejo que ele se aproxima mais das pessoas da internet. Eu, particularmente, não gosto. Mas perco numa proporção de 2 a 1 aqui então me resta ficar conformado. Porém, com toda essa minha desconfiança, ainda vejo que ele deposita sua confiança nesses amigos. E espero que ele não esteja fazendo nada errado. De qualquer forma, ele precisa conhecer pessoas. Anda muito fechado na sua própria casca. Ele é jovem ainda, e terá muita coisa para viver. E espero, de verdade, que ele torne-se menos panaca com o tempo e perca a nossa proteção. Não aguento mais viver junto com aqueles dois ò.ó !!

---- Kalaboka

Apresentação

Caham... Bem,  aqui estou eu para, ahn, apresentar isso aqui. Bom, meu nome é Kalau, e eu sou um dos 3 fantasmas protetores do Rogers, um pequeno urso do sul do Brasil, que mora numa caverna e... Tá, eu sei, não é algo muito normal, fantasmas escreverem um blog, mas tô pouco me lixando sobre o que vocês pensam sobre isso...
Ôôôôô, escuta, tu é panaca ou o quê? Desde quando se escreve algo xingando quem está lendo? Você deve ter um parafuso a menos, só pode... 
Hum, me desculpem...
Ah, deixe-me apresentar. Meu nome é Kalaboka. É um nome conveniente para minha personalidade. Eu sabia que devia ter iniciado a apresentação. É isso que dá ser bonzinho e deixar um jumento como o Kalau dar as "boas-vindas". Mas enfim, de fato somos fantasmas escrevendo sobre nosso protegido. Tinhamos que desabafar com alguém. Afinal, são anos e anos sem aparecer para ninguém, sem nem poder conversar com outros seres... Nada que a magia da internet não faça isso por nós. Ah claro, poderíamos ter escrito um livro... Se pudéssemos pegar em lápis. Ainda bem que, por motivos sobrenaturais que nem mesmo nós podemos descrever, temos conseguimos certa "interferência" em aparelhos eletrônicos. Bom, mas já falei demais, Tenho que apresentar nosso 3º guardião e.... Kalau, cadê ele?
Ele? Ele quem? ... Ah o Bidji? Ele pegou no sono já faz meia hora... Hey, acorda!
Ah, mas o quê...? Ah, é pra fazer a apresentação? Puxa vida, ahh, eu sou o Bidji... prazer em conhecê-los... Agora, se vocês dois quiserem parar de me encher o saco...
Mas o quê?! Como ousa, seu pedaço de pano maltrapido? Ora essa, como se você fosse o manda-chuva daqui...!
Sim, sim, só fecha essa matraca e me deixa dormir....
Se dependesse de você não serviríamos nem para ficar em parque de diversões, seu encardido!
Ahhh... Estou cercado de imbecis... u.u