terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (41)

Urso ~~ Capítulo 21 ~~ Jornada das Descobertas

Décima segunda parte - O "Peregrinário" (02)


--//-- Manhã do dia 22/06/20XX --\\--

Passei uma semana aqui, nesse incrível lugar. Infelizmente não consegui tempo para escrever, pois estava ocupado tirando a neve e procurando algumas coisas interessantes. Infelizmente ocorreu uma pequena nevasca nesses dias também, o que impossibilitou que eu fizesse uma busca melhor.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (40)

Urso ~~ Capítulo 21 ~~ Jornada das Descobertas

Décima primeira parte - O "Perigrinário" (01)

--//-- Início do dia 15/06/20XX --\\--

Durante o dia inteiro ontem, sem pausar nem para anotar, eu fui em busca de uma saída da Floresta Negra, e acabei encontrando. Foi uma longa caminhada. Não encontrei muita coisa nova, me alimentei de frutas, e nos limites da Floresta, achei um riacho. 

Fiz meu acampamento temporário lá. Durante a noite, cacei alguns animais de pequeno porte, fiz fogo, limpei a pele de uma raposa-coelho e fiz um pequeno recipiente de água. Na manhã seguinte, alimentado e com água, comecei me movimentar novamente. Depois que saí totalmente da Floresta, achei uma planície muito grande, coberta de uma grama muito alta e verde. Obviamente, eu estranhei. Está tudo coberto de gelo e neve afinal. Como poderia haver algum lugar assim? As nuvens no céu parecem não se condensarem acima, e o vento gelado parece bater numa "barreira" imaginária... 

Eu resolvi sentar perto de uma árvore, e escrever. O lugar aqui é aconchegante e um pouco mais quente. Vou descansar aqui um pouco e observar esse lindo lugar.


--//-- Noite do dia 15/06/20XX --\\--


Incrível! Espetacular! O dia que tive hoje compensou muito todas as encrencas que vivi ultimamente!

Pois bem, como eu tinha dito na anotação anterior, eu havia parado nesse lugar com muito verde e de clima agradável. Bem, eu ainda estou aqui!

Quando eu parei de escrever, uns dez minutos depois, algumas espécies de pássaros começaram a aparecer. Uns eram vermelhos, outros amarelos... pássaros comuns. 

Então eu estranhei quando apareceu a primeira vaca-voadora. Ela parou no meio do campo e começou a comer a grama, enquanto alguns pássaros subiram nas suas costas e asas. Então de repente começaram a chegar mais delas, e mais... Elas estavam por toda parte. Isso é muito raro acontecer, afinal, devido ninguém gostar muito delas, elas não costumam ficar muito próximas umas das outras, além de serem muito tímidas. 

Eu já estava maravilhado, quando o mais surpreendente aconteceu. Centenas de milhares de espécies diferentes de seres alados apareceram. 

Havia esquilos-voadores, macacos-galinha, bicos-de-pluma....Era impossível saber todas as espécies que se encontravam aí.

Eu mesmo vi dois dragões! Eram dois pequenos, de uns 20 metros de largura, mas já tava valendo.

Aquele lugar ficou cheio todo o dia, De noite, quando começaram a ir embora, o tempo foi ficando fechando e o vento começou a aparecer. Algumas horas depois, o cenário estava como qualquer um: frio, coberto de neve, sem muita vida ao redor. 

Mas meu dia valeu a pena. Eu só fiquei observando. Acho que vi algo que deve ser raro acontecer, e que ninguém conhece ainda. Incrível! Esse lugar, do qual eu batizei de "Peregrinário", com certeza entrará pro meu mapa. E com certeza irei voltar aqui algum dia.

Ah, e alguns dos meus morcegos vieram matar a saudade. Pedi que avisassem para os fantasmas que está tudo certo comigo e que eu estou bem. 

Amanhã olharei melhor esse lugar. Ver o que eu posso achar aqui já me excita!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Volta e pedido de desculpas

Olá a todos vocês que ainda acompanham o blog.

Bem, devo me desculpar em nome do Urso e de nós, fantasmas dele, pela falta de consideração com vocês. Acabamos meio que relaxando, e "abandonamos" o blog por mais de 1 mês.

Mas essa época passou, e agora estamos aqui novamente. Estaremos, como sempre, postando a cada semana um capítulo novo no blog, e, ocasionalmente, alguma coisa que achemos interessante.

Espero que vocês nos perdoem e voltem a ler o blog.

Obrigado e nossas sinceras desculpas.


--Kalau

O Livro: Crônicas do Urso (39)

Resultado da INTERATIVIDADE anterior: Ele usará seu sentido de Killer-Destruidor ò.ó 

Urso ~~ Capítulo 21 ~~ Jornada das Descobertas

Décima parte - A Floresta Negra (05)

--//-- Início da tarde do dia 13/06/20XX --\\--

Enquanto eu pensava em como sair desse lugar, a manhã foi passando. Não sei se é coisa da minha cabeça, mas juro ouvir risos diabólicos ecoando pelas paredes. Eu senti que estava começando a ficar louco. Devo admitir, acredito que minha convivência com os fantasmas acabaram fortalecendo minha mente, pois se fosse qualquer outro alguém, já tinha se juntado aos corpos do sótão. Mesmo assim, eu não iria aguentar muito tempo mais.
Perto do meio dia resolvi escolher apelar para meu lado mais destrutivo, e comecei a bolar um pequeno plano. Nesse meio tempo, acredito que a Bruxa percebeu minhas intenções, e fez de tudo para me segurar lá: A falsa nevasca intensificou-se, cobrindo as janelas; o frio se intensificava absurdamente perto das saídas; um grande e suculento banquete surgiu para mim como num passe de mágica.
Eu logo percebi que ela não "abriria mão" de mim tão fácil.
Mas eu estou decidido. Assim que acabar de escrever, irei por meu plano em prática. Senão, essas são minhas últimas palavras. Caso você, leitor, esteja lendo isso aqui dentro dessa casa, apenas fuja. Dê um jeito, corra, quebre, enfim, saia agora, saia nesse instante, não espere. E boa sorte.

--//-- Início da noite do dia 13/06/20XX --\\--

Bem, como estou escrevendo aqui, sinal de que estou vivo. E de que, enfim, saí da maldita casa. Ainda estou nervoso, e me escondi numa pequena caverna que achei depois de correr até minhas pernas estarem bambas.
Não foi fácil. Pelo contrário. Eu achei que seria mais simples. Quando eu tentei abrir e logo após forçar a porta, o fogo da lareira aumentou e o calor ficou intenso demais lá dentro. Estava pior do que o deserto onde eu nasci. Eu não enxergava mais nada do lado de fora. As venezianas começaram a bater com força, e num ritmo ascendente e acelerado. Onde antes era tudo colorido, agora a imagem da sala aconchegante estava sendo substituída por muito cinza e vermelho-sangue. Tentei quebrar uma janela, e ela fechou com tanta força que eu não teria tempo para arrombar aquilo. Quando eu cheguei perto da lareira, as chamas tentaram me agarrar. Estou com uma queimadura terrível no tornozelo direito. Eu comecei a entrar em pânico, achei que iria morrer naquele momento, naquele lugar. Vi um corpo ensanguentado na mesa, onde antes havia um enorme banquete. Comecei ouvir risadas mais altas e gritos horrendos. Achei que vinham das paredes no início, mas percebi que vinham do andar superior. Possivelmente do quarto dos corpos. Fiquei aterrorizado. "Eu vou morrer" - comecei a repetir a mim mesmo. Nunca havia sentido tanto medo. Que foi ficando pior, após eu começar ouvir passos descendo os degraus. Eu ouvia os gritos e risos cada vez mais nítidos. Ela...ela não podia ser uma Bruxa...pelo menos não uma comum. Alguma coisa me dizia que aquilo era errado, pois tal terror psicológico e, até mesmo, minha "proteção" inicial me dada pela convivência com fantasmas, não "combinava" com poderes de Bruxa. O que estava ali era algo pior, que havia tomado pela raça que ela aniquilou o nome de Deus, e por possíveis lendas, o nome de Bruxa. 
Naquele momento, com o fogo tomando conta de quase toda a casa, e alguma coisa indo ao meu encontro, com um poder mágico absurdo, eu fechei os olhos e pensei: "É meu fim? Horrível desse jeito? Não, não posso terminar assim!". Eu abri meus olhos e fui de encontro a porta, com toda minha força. Não senti dor pelas chamas,  não senti se ela cedia, não senti nada. Só sei que depois da minha terceira tentativa, algo me empurrou para fora daquele lugar. E antes de eu cair, eu vi de relance seres pequenos, de cor cinzas, segurando foices e facões, e alguns seres diferentes que eu não reconhecia. Tudo me leva a crer que foram seres antecessores a mim. Entre eles, um em específico, grande e vermelho, com quatro braço e quatro pernas, olhava para mim com um sorriso. Acredito que aquele era Kyu'Moh Gathz. Talvez ele estivesse aprovando algo em mim. Só sei que levantei e corri. Corri demais. Me atrevi a dar uma olhada para trás só quando eu julgava estar seguro. Não vi nada. Então, não sei o que aconteceu com aquela casa maldita, e não sei o motivo que os fantasmas e almas perdidas daqueles seres me salvaram. E prefiro não descobrir tão cedo. Quando eu chegar em casa, terei que elaborar um mapa detalhado com a ajuda dos fantasmas.
Mas o fato agora, é que estou totalmente perdido. 
Vou descansar por ora, estou completamente exausto. Foi um dia e tanto. Amanhã eu penso no que fazer.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Livro: Crônicas do Urso (38) ##INTERATIVO##

Resultado da INTERATIVIDADE anterior: Ele continuará na casa, investigando-a.


Urso ~~ Capítulo 21 ~~ Jornada das Descobertas

Nona parte - A Floresta Negra (04)

--//-- Início da manhã do dia 13/06/20XX --\\--

"Como colocar em palavras o que eu sei agora?

Como colocar em palavras o sentimento que tenho agora?
Não há palavras que descrevam."
Kyu'Moh Gathz

Essas foram as últimas frases que encontrei no diário. Ele não era longo, tinha umas 50 páginas escritas. Eu li e reli durante toda a madrugada. Parece que Kyu descobriu as origens desse lugar, e isso levou, possivelmente, ao seu fim. 
A história dessa casa, basicamente, é que ela foi construída centenas de anos atrás, por fazendeiros que existiam na região. Eles eram chamados de Feizêns. Esses tais de Feizêns viviam sobre proteção de uma Bruxa que tinha arranjado um jeito de tornar-se imortal. Ela possuía corpos de pessoas, que serviam de oferenda para ela. Os Feizêns a tinham como uma deusa. Então, eles construíram essa casa como local de preparação das oferendas. Porém a Bruxa era vaidosa (além de ser muito poderosa), e lançou um feitiço na casa, para que ela pudesse "preparar" das melhores maneiras cada pessoa que vinha ser uma oferenda. 
Quando a oferenda estava "no ponto", ela subia a um quarto no sótão (isso mesmo, o quarto dos corpos) e esperava pela Bruxa lá, o que significava a perda de sua alma e, consequentemente, sua morte.
Acontece que como a Bruxa era extremamente vaidosa e se enjoava facilmente de seus corpos, ela exigia cada vez mais e mais oferendas. Bem, resumindo, ela dizimou a pequena raça dos Feizêns, e ficou completamente só naquele lugar. Porém, o uso excessivo da magia da transferência de corpo e alma, fez ela envelhecer extremamente rápido. Parece que sua última saída foi se fundir junto à casa, na derradeira e louca tentativa de viver para sempre. 
Conclusão: A Bruxa ainda está aqui, e ainda quer corpos, apesar de não os utilizar mais. Bem, acho que é porque ela não foi bem-sucedida na sua última magia, e sua mente só vive nessa casa com apenas o princípio de querer sobreviver.
Ah, e eu descobri que a nevasca lá fora é ilusão. O chão deve estar ainda cheio de neve, como de costume. Mas sem nevascas.
Bem, eu preciso sair desse lugar. 
Mas tenho certeza que a Casa-Bruxa não vai me deixar ir tão facilmente. 
Ou apelo pro meu sentido Killer-Destruidor, e tento arrombar esse lugar, ou para o meu sentido Killer-Furtivo, e tento arranjar um meio sorrateiro de sumir daqui, se é que isso existe.
Pelo jeito, estou num impasse. Novamente.


##INTERATIVO##

Escolha o futuro do Urso, escrevendo nos comentários se quer
Que ele use seu sentido de Killer-Destruidor ò.ó
Ou
Que ele use seu sentido de Killer-Furtivo >=)

(Atualização do dia 31/07/13) Escolhida:  Ele usará seu sentido de Killer-Destruidor ò.ó 
(CONTINUA...)